Caso resolvido

473 65 34
                                        

Logo cedo Verônica já se encontrava na delegacia, estava arrumando suas coisas quando o resto do pessoal chegou.

- Ae Verô. - Stewart chama sua atenção - Vou fazer uma festinha na minha casa, só amigos próximos. Tá afim de ir?

- Vou ver. - Ela lhe lança um sorriso gentil.

- Você tá acabada, passou a noite acordada?

Em resposta ela apenas ergue o arquivo de seu caso e chacoalha, Dante apenas acena entendendo.

- Torres. Stewart. - Anita passa pelos mesmo os cumprimentado. Assim que vê Verônica se arrumando para sair ela para em meio ao caminho. - Saindo tão cedo?

- Tenho que interrogar uma amiga da vítima.

- Hm. - Ela nada mais diz apenas fica olhando a loira de baixo a cima com os olhos cemisserrados.

Torres sai em passos apressados indo direto até onde sua moto estava estacionada, pegando o caminho até a casa de Vitória.

...

Ao chegar a morena para em frente ao enorme portão e toca a campainha, demora alguns minutos até que Verônica ouve passos se aproximando.

- Bom dia? - Uma garota, entre seus 18/19 anos aparece.

- Vitória?

- Sim. - Sua expressão muda para preocupação assim que ela nota o distintivo preso na calça jeans de Torres.- O que aconteceu?

- Desculpa incomoda-la assim tão cedo.

- Eu tenho que ir levar meu irmão na escola. - Responde apreensiva.

- Vai levar só uns minutinhos. - A menina olha ao redor e abre mais o portão. - Você era amiga da Maria, certo?

- S-sim. - Sua voz falha por alguns segundo. - Ela era minha melhor amiga.

- Você sabe se ela estava estranha? Conheceu alguém novo? Foi a última lugar novo? Coisas assim.

- N-não, nada disso. - Ela faz uma pausa para pensar. - Ela tava meio agitada semana passada.

- E você sabe o motivo? - A garota olha novamente ao redor, parecia com medo e claro, Verônica notou. - Vitória eu só tô querendo ajudar sua amiga, preciso de todos os detalhes.

- Ela tinha voltado a falar com uma pessoa.

- Quem?

- O ex namorado dela. Ele era mais velho que ela e vivia saindo com ela as escondidas.

- E você sabe onde ele mora?

- Não.

- E o nome?

- Anderson Mariano. Não sei nada sobre ele só sei que ele trabalha em uma loja de roupas aqui da cidade com a família. Elloy Roupas o nome.

- Certo, obrigada.

Verô apenas concordou dando espaço para a menina, se despediu da mesma e deu partida com sua moto. A morena deu algumas voltas pela cidade, analisando todas as lojas que encontrava até achar a certa. Antes de entrar a detetive retira seu distintivo e o guarda.

O barulho do sino anuncia a sua entrada e uma mulher alta e ruiva se levanta de onde estava sentada.

- Bom dia. - Diz sorrindo. Ao fundo Verô pode ouvir alguns barulhos de passos e vozes finas como de crianças.

- Bom dia, em que posso ajudar?

- Só vim dar uma olhada.

- Ah sim, fique a vontade.

Contra Bala Onde histórias criam vida. Descubra agora