um livro

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      "a morte é o fim? Ou oque é o fim, talvez o fim
      Seja incrível ou horrível. Não sei ainda não
                    Cheguei no fim..."

Era está, a última frase do livro de edgar. O livro que o mesmo havia escrito para ranpo, seu rival detetive.

Edgar estava lá totalmente agitado: " oque ele vai pensar" " será que está bom" " será que ranpo-san vai amar ou odiar...". Coisas como essas se passavam na mente do escritor a mil por hora, ele ia de um lado para o outro, suava frio, mordia os lábios e se contorcia por dentro. Sua angústia só foi cortada quando escutou a campainha de sua casa toca. "Era ele? Era ranpo na porta?" Bom  a ansiedade foi tanta que nem o próprio Edgar pensou nisso, ele simplesmente foi até a porta tão rápido que quase tropeçou e abriu rapidamente.

Lá estava o detetive, de olhinhos fechados como sempre, com sua boina marrom, camisa branca larga estilo japonesa, um colete preto e uma calça preta normal. Estava arrumando, muito mais que o normal geralmente ele estaria com sua roupa marrom de detetive de sempre, porém aparentemente resolveu se aprofundar no guarda roupas Hoje.

Edgar estava deslumbrado com tamanha beleza em um ser tão pequeno, era fabuloso de se ver, ficou tão fixado que até esqueceu que tinha que chamar edogawa para entrar, só tinha olhos para o detetive, só tinha olhos para o corpo do detetive, em sua mente só se passava a imagem do detetive, estava tão encantado, porém logo foi interrompido por ranpo, que falou com uma voz meio irritada com o escritor:

- Vai deixar eu entrar ou não?

O mesmo se tocou com aquilo e saiu de sua fantasia mental:

- Ah? Ah! Ranpo-san... Desculpe-me pode entrar

Murmurou e deu espaço para o detetive entrar

O detetive se sentia em casa no escritório de edgar, só eles dois, Karl, que estava dormindo no momento, os livros e é claro, os sentimentos dos dois.

Caminhando pelo pequeno corredor. A distância da porta até a cadeira que ficava em frente a escrivaninha de edgar era bem curta, porém edogawa fez questão de ir de vagar apenas para observar a decoração do lugar. Edgar realmente sabia organizar suas coisas.

Depois de observar tudo ele seguiu em frente e se sentou na cadeira, Edgar logo veio atrás e se sentou na outra, do outro lado da mesa de frente com ranpo, por fim o mesmo logo se preparou e entregou o livro ao detetive, que estava sorrindo:

- Ranpo... Aqui está... Peço que leia meu manuscrito me diga oque achou- murmurou Edgar enquanto estendia a mão com o manuscrito para ranpo

- Ah? Ler? Mais cedo quando havia me chamado para seu escritório, eu pensei que estava me chamando para outra coisas não para ler o seu livro- disse bravo e irritado enquanto cruzava os braços

- Você não quer ler? Sério?

- Quero sim, eu só.... Não quero fazer isso agora sacou

- É quer fazer oque então?

- Sei lá.... Hm que tal sairmos?

Por mais que Edgar estivesse triste por seu livro ter cido rejeitado no momento, o mesmo apenas fez um sinal de ok com a cabeça e acabou concordando, pois era impossível recusar um pedido de ranpo :

- Ótimo, para aonde quer ir Ranpo-san?

- Que tal... Um deixa eu ver... que tal uma cafeteria?

- Cafeteria? Boa ideia

- Vamos então????

- Sim vamos!

Os dois saíram, edgar resolveu deixar Karl lá no escritório pois o pobre animalzinho dormia tranquilamente.

Não era a primeira vez que eles saiam juntos num dia comum, então era normal, os dois saíram de casa, chegaram na cafeteria, entraram e começaram o seu "Encontro" ....

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NOTAS:

Curto porém demorei 2 dias para fazer
Já deve ser a 4 ou 5 fic de ranpoe, porém eu amo muito eles

Próximo capítulo: " um encontro elegante"

637 palavras

um detetive esperto e um livro comum Onde histórias criam vida. Descubra agora