( Não era a primeira vez que eles saiam juntos num dia comum, então era normal, os dois saíram de casa, chegaram na cafeteria, entraram e começaram o seu "Encontro" .... )
Os dois estavam lá um de frente para o outro esperando serem atendidos, em meio a um silêncio constrangedor os dois tiveram várias trocas de olhares intensas , até que aquele silêncio foi quebrado, pela voz rouca e tímida de Edgar :
- Ranpo... Por que você quis sair comigo?
- Porque sim ué- reapondeu o detetive um tanto quanto confuso com a pergunta do escritor, e logo mudou de assunto. -ah... Edzinhooo, mudando de assunto, acabei de perceber que esqueci minha carteira, será que teria como o meu amiguinho escritor, me compra algo para comer?
- você sempre esquece...- susurou o escritor bem baixo -oque você quer comer hoje ranpo?
Os olhos do detetive brilharam de alegria, o mesmo começou a fantasiar cenas junto de uns cinco mil tipos de doces diferentes, fez uma bela lista em mente e começou a falar:
- Eu vou querer um bolo de morango, um refrigerante, um bolo de chocolate, um salgado, um mochi, bolo de sorvete e bolo de algodão doce por favor!!!
- ranpo...? Tudo isso faz mal... Eu não vou te dar tudo!
- A é? Pois bem, eu não vou ler seu livro!- disse o detetive com um olhar sedutor e com segundas intenções para Edgar
É lógico que Edgar se derreteu inteiro e ficou um pouco corado após escutar aquilo e olha o rostinho sedutor do detetive, o mesmo suspirou e se levantantou para ir fazer o imenso pedido de ranpo, pois ele não conseguiria dizer não para o detetive e muito menos poderia perder a oportunidade de ter seu livro lido por ranpo. Edgar realmente era como uma cadelinha de ranpo, que era apenas puxada pela coleira e extremamente obediente.
Depois de pedir aquele mundaréu de coisa o escritor se sentou na mesa junto de ranpo e observou o detetive, que estava totalmente entretido por um videogame portátil, o silêncio era intenso, Edgar estava se sentindo um tanto quando inútil, como se eu só tivesse sido chamado para aquele "encontro" ou sei lá oque fosse aquilo, simplesmente para pagar comida, e ser feito de escravo, então tirou um livro de dentro de sua capa e começou a ler.
Alguns minutos se passaram e Ranpo derrepente soltou o videogame e olhou para o escritor, bom, aparentemente o videogame tinha descarregado e Ranpo havia ficado sem entretenimento, e logo viu uma bela forma de se entreter bem em sua frente:
- Edgar!!!!- murmurou o detetive com uma voz manhosa enquanto se debruçava na mesa
- Pois não ranpo?- o escritor disse sem tirar o olho de seu livro
- Deixa eu ler com você??????? Em???????? Deixa, deixa , deixaaa????- disse implorando com uma voz manhosa e irritante
- Você já leu esse livro que eu sei ranpo!
- Tá idai? Deixa eu ler de novo?
- Aff, toma ranpo- suspirou o escritório e entregou o livro ao menor
Após isso, Edgar se levanta e ver se seu pedido já estava pronto enquanto ranpo lia o livro que acabaste de roubar do escritor.
Edgar logo veio com os bolos e os colocou em frente o detetive, isso logo chamou a atenção dele que logo largou o livro. Cada um tinha oque queria, ranpo seus bolos e Edgar seu livro e uma xícara de chá que havia pedido para poder acompanhar o detetive.
Estava um silêncio total, só se ouvia o barulho da colher que as vezes escapava da mão de ranpo e batia contra o prato, e das trocas de páginas do livro, até que em um piscar de olhos o menor já havia terminado e resolveu quebrar o silêncio:
- terminei!!!
Edgar tirou o livro de perto do rosto e olhou para o detetive:
- ótimo, vamos agora?
- sim vamos !
Ranpo logo se levantou e ficou olhando Edgar, que também havia se levantando porém estava arrumando um de seus sapatos. Quando Edgar terminou, o mesmo olhou para ranpo e deu uma leve risadinha, o menor não entendeu o motivo e logo se oposis a perguntar:
- do que está rindo?
- você está todo sujo de bolo ranpo, parece uma criança- disse o escritor rindo
Edgar se aproximou e pegou no queixo do detetive, e com a manga de sua blusa começou a limpar o rostinho fofinho e sujo do menor. Isso o deu uma belíssima visão do rosto de ranpo e logo se perceber Edgar já estava todo vermelho apenas por olhar tão de perto para o detetive, após essas troca de olhares levemente apaixonados Edgar se distância de ranpo, e respira um pouco:
- melhor irmos... ranpo
- ah? ok vamos!
os dois foram para fora do estabelecimento e edgar já estava indo embora quando foi puxado para trás e em seguida escutou a doce voz de ranpo em seu ouvido:
- ei, me leva para casa? eu não sei ir sozinho esqueceu?
edgar de forma alguma poderia dizer não, na verdade ele não disse nada foi só puxado e obrigado a levar ranpo para casa.
chegando lá eles se despediram com um abraço que obviamente foi iniciado por ranpo. Edgar sentiu como se estivesse nas nuvens, o cheiro de ranpo predominava no ar, era incrivel. Depois de disserem tchau, ranpo entrou em casa e o escritor foi para sua propia casa.
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NOTAS:
esse cap ficou uma merda, vou melhorar e tentar não demorar tanto no proximo
dscp os erros de não tive tempo de revisar
proximo cap: um beijo de boa tarde por favor?
bjssssss
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um detetive esperto e um livro comum
Fanfictionranpo e poe se amam, muito mais que qualquer coisa, e isso não pode ser mudado FT: Pinterest