𝐒𝐇𝐀𝕯𝐎𝐖 𝐖𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑, ghost

CAPÍTULO IV

𝕭𝖆𝖓𝖘𝖍𝖊𝖊

A tossi de Ghost corta as atitudes de Alejandro, que da de ombros e caminha por sua base mostrando um canto ou outro.

Entramos em um dos prédios, de dois andares estrutura boa, cor verde musgo. Subimos meia dúzia de escadas e Alejandro abriu a porta, revelando uma casa, aconchegante. Paredes brancas, com jarros pendurados no teto e nos cantos das paredes, com suas folhas grandes e verdes.

O sofá na cor cinza e o piso de mármore com um tapete de flores simples em um tom claro, uma mesa pequena de vidro no centro da sala, e a iluminação clara ao redor do teto.

A cozinha a frente da sala é pequena mas havia o suficiente, os móveis da cozinha em um cinza e marrom.

⸻ Preparei esse lugar para vocês. 𑁋 Angel se agitou 𑁋 Espero que se sintam em casa.

⸻ Se quiserem descançar. 𑁋 um homem que nós nunca haviamos visto apareceu.

⸻ Boa tarde, Rodolfo. 𑁋 Angel foi a primeira a falar.

⸻ Olá a todos. O quarto de vocês fica no final do corredor, ficam a vontade. 𑁋 ele se afasta rapidamente, tão rápido, como se estivesse fugindo de nós.

⸻ Rodolfo é um pouquinho tímido. Venham. 𑁋 ela disse nos guiando.

⸻ Você preparou isso tudo sozinha? 𑁋 Soap perguntou surpreso.

⸻ Tive um pouco de ajuda das outras meninas. 𑁋 ela sorri timidamente 𑁋 Entrem arrumem suas coisas! Vamos ter uma reunião em breve, quando terminarem entrem na primeira porta em frente à sala.

Ela saiu cantarolando.

Entrei na primeira porta que vi. O quarto não mudava muito, mas o piso era diferente, bem simples e as paredes cinzas de cimento queimado. Uma cômoda marrom escuro no canto da porta com um espelho redondo em frente à mesma, a cama de solteiro ao lado direito de frente a porta com uma mesa de cabeceira no canto direito marrom escuro, e um simples abajur já que a iluminação do quarto é fraca. A janela é simples e não é grande, com cortinas medianas e claras, o tapete desenhado com flores vermelhas e douradas ocupava a maior parte do quarto e uma poltrona logo em frente. O quarto não era grande e possuía um banheiro pequeno, com uma pia e um vaso sanitário.

Jogo minha bolsa na poltrona de couro marrom escuro. Eu me deito naquela simples cama com o colchão fino, os lençóis brancos com pequenos detalhes desbotados.

Arrumo rapidamente minhas roupas na cômoda, e ouço alguém bater na porta.

⸻ Tá aberta. 𑁋 falo.

A porta abre aos poucos e de lá vejo a silhueta grande e bem robusta. Ghost.

⸻ O que você quer? 𑁋 pergunto me levantando mantendo o olhar no seu.

⸻ Sobre Alejandro... 𑁋 ele fecha a porta atrás de si 𑁋 tenta não brigar com ele.

⸻ E se eu não seguir suas ordens, Tenente? 𑁋 perguntei crusando os braços sobre o peito 𑁋 Vai apertar meu pescoço até eu morrer? 𑁋 apontei para o meu pescoço.

⸻ Vai ser pior que isso se não me obedecer, Diane. 𑁋 ele diz com a voz autoritária e fria.

⸻ Não me chame assim, odeio ouvir meu nome em sua boca. 𑁋 quase grito com o pedido.

⸻ Ontem, você me disse que...𑁋 ele sussurra com a voz baixa, mas não termina de falar 𑁋 Tenta não encrencar com ele.

⸻ Já estou fazendo isso. 𑁋 termino de arrumar minhas roupas em cada gaveta. Claro que no puro ódio, mas arrumadas.