[CONCLUÍDA] Vidigal, Rio de Janeiro🇧🇷
Rafael Castro Alencar, é o verdadeiro estereótipo de "playboy", é herdeiro e empresário na zona Sul do Rio de Janeiro, um rapaz elegante que nunca pisou em um morro e nunca falou uma gíria perto dos pais. Mas...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ela só pensa em beijar. 🌴🇧🇷🌊
— Hobi-ah, eu gosto de você. — ouvi Alan dizer e era como se meu coração tivesse parado por um momento.
Hoje era meu aniversário de 14 anos, a mamãe tinha feito uma festa enorme e com muitos convidados, eu estava adorando a festa! Todos os meus amigos da escola estavam aqui, meus pais já haviam tirado dezenas de fotos comigo e meus três melhores amigos, Jin, Jimin e Alan iriam dormir aqui em casa depois da festa.
Alan havia me chamado pra ir até a parte de dentro da casa, ele queria me dar meu presente longe das outras pessoas e dizia que precisava me dizer algo muito importante a sós.
Nós estávamos no corredor do meu quarto, ele me deu uma caixa embrulhada com um laço por cima, quando abri vi que era todos os jogos lançados do Just Dance, e tinha um cartãozinho.
Alan se declarava pra mim naquele cartãozinho.
A princípio, a minha única reação foi ficar quieto tentando entender o que era aquilo. Ele tava me zoando?
— O-oi? — foi a única coisa que eu consegui dizer.
Alan era dois anos mais velho que eu, fazia aniversário em janeiro então já tinha 16 anos. Por toda a minha vida até agora ele vivia me tratando como uma criança por conta de dois malditos anos de diferença, ele nunca me tratava igual tratava Jimin e Jin, isso porque Jimin era mais novo do que eu!
Eu nunca entendi aquilo, a forma como ele não parecia gostar nenhum pouquinho de mim, mas diferente dele, eu só faltava lamber o chão que ele passava.
Eu não sei quando aquilo começou, não sei se foi na sexta série quando eu perdi meu BV com uma menina da minha escola, ou se foi no aniversário dele ano passado, mas eu percebi que não era só pelas meninas da minha sala que eu tinha um pouquinho de atração.
Alan era muito bonito, acho que a genética dele e do Jin-hyung eram muito forte porque os dois eram realmente muito lindos, só que eu não sentia meu coração disparar sempre que Felipe me olhava, não igual quando era Alan quem me encarava por alguns minutos.
Eu sentia aquele friozinho na barriga todo dia de manhã quando me arrumava pra ir pra escola, porque eu sabia que Alan ia estar lá, e como eu era amigo de Jin eu com certeza veria ele no intervalo, na entrada e na saída da escola. Mas era sempre igual, ele mal conversava comigo.
Então porque disso agora?
Será que o Jimin havia aberto a boca?
Maldita hora em que eu inventei de contar pra ele que eu tava me sentindo diferente em relação ao Alan.
— Eu gosto de você, Rafa — ele repetiu e eu senti minha respiração acelerar. Aquilo era uma brincadeira de muito mal gosto! — Eu sempre achei que se eu te tratasse diferente dos meninos você ia se afastar e então eu não ia ter que te contar isso, mas eu...eu acho que gosto muito de você.
