Livro 2: Nas mãos do Demônio.

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Neste capítulo aparecerá morte explícita e perda familiar então leiam com atenção!

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Hagrid piscou enquanto observava o lugar com atenção.

Era a entrada da vila que morava há muito tempo com sua esposa e filhos.

Um sorriso nostálgico tomou seu rosto.

Era duas garotinhas lindas. Uma de seis e a outra de quatro anos.

Dois anjinhos lindos que o recebiam com todo amor e carinho que elas poderiam o dar.

Sua esposa,Genevieve,era uma mulher encantadora que o fazia apaixonar todos os dias e ainda carregava outro fruto deles.

Desta vez um belo meninino.

Lembra que ficou feliz tanto quanto recebeu as notícias de suas princesas.

Teria mais um terceiro para montar em si como se ele fosse uma montanha enquanto riam.

As brincadeiras que realizavam juntos era um alegria no seu coração de pai e sua parte amante quando adorava sentir os beijos macios de sua linda esposa que mais parecia uma deusa esculpida pelos anjos.

A suavidade de sua pele, seus seios médios já inchados pela gestação, sua barriga evidenciando seis meses de puro amor,seus cabelos negros ondulados que chegavam ao seu quadril que eram soltos na hora de dormir ,sua voz sedosa, seus olhos que eram o mais puro chocolate,seu sorriso, tudo nela parecia que foi esculpida com tanto carinho que foram compartilhado com suas filhas.

Hagrid não se arrependia de ter desistido de ter sido um aventureiro de elite para cuidar e criar seu Palácio como gostava de chamar seu lar.

Ele era feliz vendo sua família feliz,mas tudo mudou depois aquele dia sem Sol.

Seguindo lentamente pela vila destruída com as nuvens escondendo o Sol,Hagrid se lembrava que naquele dia em questão havia saído por algumas horas para pegar madeiras pois o frio chegaria e não queria que ninguém passasse frio.

Quando voltou no meio da tarde,encontrou tudo destruído.

As casas quebradas e algumas pegando fogo,as mercadorias da população jogadas no chão com sua tendas despedaçados e alguns corpos de seus companheiros mortos ao chão junto à corpos de demônios que aos se decompunham.

Seu pânico não foi isso e sim na sua família.

Caminhando até chegar na casa que morava,viu o jardim que sua esposa e filhas adoravam cuidar destruído.

As flores coloridas despedaçadas, a grama verde pisoteada, os bonequinhos  de jardim quebrados,sua cerca invadida,suas janelas quebradas e sua porta aberta onde conseguia ver rastros de sangue.

Lembrava de sua apreensão como se fosse algo recente.

Ao entrar,tudo estava revirado e o cheiro de coisa queimada era forte.

Hagrid teve um baque ao se ver ajoelhado abraçando o corpo falecido de sua mais nova.

"Lizzy!" Chorou ele." Minha princesinha! Abra os olhos meu coração! Me mostre seu sorriso!"

Ele se viu tocar nas bochechas cheinhas, mas nenhum movimento foi feito pela pequena.

Se viu deixar o corpinho devagar no tapete felpudo que tinha e se arrastar até sua mais velha que não estava diferente da outra,mas seus olhos estavam abertos.

Ele se lamentou como fez com a outra,mas seu corpinho estava frio como da pequena o angustiando ainda mais.

Até que foi atrás de sua amada a encontrando no quarto.

Seu corpo estava jogado na cama com sua barriga perfurada e seu peito encharcado de sangue.

Sua dor foi tão grande naquele tempo que ele não teve forças para cuidar em pé.  Seus joelhos falharam e se viu a beira do sofrimento ao ter perdido tudo.

Passou anos se martirizando por não estar lá quando sua família precisou e criou ódio pelos rebeldes por terem as matado.

Seu rancor e amargura diminuiu quando conheceu os gêmeos que pareciam duas crianças atentadas que gostavam de chamar atenção pelas coisas erradas que faziam.

Mesmo sabendo que eram traidores dos rebeldes,ele os acolheu como se fizessem sempre parte deles e cuidou quando precisaram.

Hagrid sentiu novamente aquela emoção de ser uma figura paterna para alguém.

Aquela lembrança eram justamente para o fazer enlouquecer ou então sofrer,mas....

"Você se esqueceu de uma coisa bruxa malvada." Disse empunhando seu manchado. "Minha família nunca me abandonou. Minha rainha,minhas princesas e meu príncipe estão bem aqui comigo."

Hagrid tocou aonde ficava seu coração.

"E eles nunca me abandonaram como está achando." Disse. "Eu sou feliz apesar de tudo e não cai na escuridão como você caiu!"

O caçador ouviu passos atrás de si e vozinhas infantis o chamarem.

"Papai! Papai!"

Se virando surpreso,ele encontrou seus amores o olhando com suas pequenas acenando.

"Querido o que está fazendo aí?" Perguntou sua esposa." Está na hora de ir."

Hagrid sentiu seus lábios tremer ao vê-la ninar um pequeno bebê.

"Luke..." Murmurrou emocionado.

"Papai anda! " Dizia Lizzy." Nós estamos indo brincar lembra?"

Hagrid engoliu ao que uma lágrima quente desceu por sua bochecha.

"Sim,está na hora de ir." Disse as vendo sorrir para si.

Ele caminhou em direção a elas e tudo virou uma luz forte demais enquanto ouvia as risadas de suas filhas.

"Nós te amamos Papai!" Foi tudo que ouviu antes de tudo ficar escuro.

Hagrid abriu seus olhos de repente se encontrando dentro do lado.

Olhando para cima ao que lhe faltou ar,ele nadou para a superfície daquela água estranha.

Tossindo enquanto ia para a parte sólida recuperando seu ar.

"Hadrig!" Exclamou a voz de Fred.

Olhando para cima ele viu o ruivo e Tom vindo em sua direção.

"Eu fui o último a sair?" Perguntou.

Tom estava sério quando disse.

"Harry e George ainda estão lá em baixo." Anunciou.

Hagrid piscou com isso e olhou para o lago.

Ainda estão lá?