INSEGURANÇAS

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Sinto-me uma sombra perdida em meio à multidão,
Inseguranças me consomem, sem qualquer solução.
Cada olhar torto, cada palavra maldosa,
Aumenta o peso sobre meus ombros, cada vez mais dolorosa.

Não vejo valor em mim, sou apenas um ser vazio,
Cercado por dúvidas e medos, sem um fio de alívio.
Comparo-me constantemente com os outros, sempre em desvantagem,
E a sensação de não pertencer a lugar algum me assombra com estranha vertigem.

A falta de confiança em mim mesma é um fardo pesado a carregar,
E a voz da autodepreciação sussurra em meu ouvido, sem cessar.
Não encontro refúgio nem consolo nessa tortuosa jornada interna,
E assim vou me perdendo cada vez mais, sem rumo, sem luz eterna.

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