Capítulo 4

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O encontro com Tom foi tranquilo e divertido. Harry conseguia se lembrar desse encontro que foi a meses atrás, como se tivesse ocorrido ontem.

No começo ele estava com medo, dado como Lord Slytherin tratou seu pai, porém o adulto foi muito receptivo, contando suas próprias experiências com certos estudos e temas. Harry expressou seu medo de interromper seus estudos e cronograma ao entrar em Hogwarts, pois eles não tinham nem metade do que ele estava estudando e o que tinha só seria disponibilizado quando ele entrasse no terceiro ano, isso acabaria atrasando tudo. Aparentemente Tom (que insistiu durante toda a reunião para ser chamado assim) estava tentando algumas mudanças em Hogwarts que está com o currículo muito precário ultimamente. Isso imediatamente chamou a atenção do garoto que imediatamente fez cada vez mais perguntas.

"Adicionarei matérias novas, mas se isso não for possível virarem professor e lhe darei aulas escondidas, não quero seu potencial desperdiçado " essa foi sua resposta, a forma que ele disse sobre seu potencial o aqueceu, diferente de seus pais que não se importava com ele mas com o que ele simbolizava, Tom parecia realmente preocupado com ele, quase como se importasse.

Essa reunião serviu não só para planejar seus estudos, mas também conversarem e compartilharem sobre vários assuntos. Quando chegou ao final os dois se despediram e alguns dias depois Harry se viu escrevendo para seu novo amigo Tom, que parecia saber sempre o que falar e os melhores conselhos para dar. Toda semana eles escreviam um para o outro, a criança precisava de alguém assim, um adulto que realmente se preocupasse, e ele precisava do garoto, mais do que Harry saberia algum dia.

Em uma das cartas, o Black mais novo mencionou estar muito triste por seu irmão mais velho ter abandonado ele e Regulus. Tom expressou seus sentimentos e disse que Harry sempre poderia tirar satisfação com o irmão quando fosse para Hogwarts e se ele não tivesse uma explicação lógica para suas atitudes então ele não merecia estar nem ao menos na presença de Harrisson e ser considerado seu irmão. Embora não concordasse totalmente ele aceitou a sugestão. Outro assunto que eles comentaram foi sobre os pais de Harrisson, ele desabafou que seu pai tratava sua mãe de uma forma agressiva e embora não fosse voltado a ele em si, ainda tinha medo, seu corpo tremia levemente só de lembrar, assim que soube disso, Tom ficou preocupado e disse que se acontecesse novamente ele deveria o contatar imediatamente e ele resolveria, até mesmo tirando o garoto da casa se fosse necessário.

Mas agora no momento sua preocupação era outra, sua mãe está doente, não se sabe ainda o que ela tem mas vive fraca e está mais magra que o normal, seu irmão Regulus quando veio para as férias escolares notou também, e embora não fossem próximos a ela, estavam terrivelmente preocupados, seu pai não parecia se importar muito e depois que ele descobriu que os treinamentos de Harry não precisavam mais de seu acompanhamento dificilmente ele parava em casa, sempre dizendo que tinha serviço a fazer. Parecia que ele ficava cada vez mais distante e isso talvez na situação atual fosse uma coisa boa.

Finalizando mais uma carta para Tom ele revisou o que havia escrito, ele expressou sua solidão na carta, com Monstro cuidando de sua mãe que está quase acamada, seu pai no trabalho quase 24 horas por dia, seu irmão em Hogwarts, ele não tinha ninguém com quem conversar, pelo menos não pessoalmente, ele se sentia vazio e isso doía um pouco. Sua carta estava depreciativa, ele esperava que Tom não o abandonasse por ser tão sentimental.

Se levantando rapidamente, Harry se dirigiu até a coruja da casa para a mesma levar a carta, antes que ele perdesse a coragem e desistisse.

Depois de ver sua coruja levar a carta ele se dirigiu ao jardim, iria treinar um pouco seu controle mágico, um dos pontos bons de estar praticamente sozinho em casa era que poderia soltar suas habilidades que ele tanto escondia, sem perigo de ser pego.

A Nobre Família BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora