0.1 | Eles não podem mais me salvar.

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Oi... Tem alguém aqui? Gente, me desculpem pelo chá de sumiço que eu tive e pela demora para postar o primeiro capítulo! Eu tava tão ocupado com a escola e com assuntos pessoais que nem tive tempo de terminar o capítulo, mas eu finalmente conseguir terminar e estou postando agora ((melhor tarde no quê nunca, não é mesmo?

Nesse capítulo vamos ter participação de três pessoas lindas: Bible, Build e Mile! Sim, os dyvos vão aparecer. E olha que eu queria colocar eles como outra coisa e em outros capítulos, mas não pensei em mais ninguém para colocar /chora.

Mas vamos pro capítulo? Eu espero que vocês gostem e me perdoem os erros! Boa leitura, meus amores!

Mas vamos pro capítulo? Eu espero que vocês gostem e me perdoem os erros! Boa leitura, meus amores!

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04 de agosto de 2023 | Hospício de Boston, 10:42 AM.

Um ano havia se passado desde que as portas do hospício se fecharam atrás de Jeff, engolindo-o em um mundo de paredes acolchoadas e corredores que ecoavam com os sussurros dos perdidos. A obsessão doentia por Barcode, que todos acreditavam ser uma chama que o tratamento extinguiria, ardia mais feroz do que nunca no peito de Jeff. Contra todas as expectativas, sua fixação não havia diminuído; pelo contrário, tornara-se uma entidade viva dentro dele, crescendo em intensidade a cada dia que passava.

As punições foram muitas e variadas - os remédios que embotavam seus sentidos, os choques que sacudiam seu corpo, as surras que marcavam sua pele. Mas nada disso importava. Cada golpe, cada faísca de dor, apenas servia para gravar ainda mais profundamente em sua mente a imagem de Barcode. Jeff se agarrava a cada detalhe que lembrava - o jeito que seus olhos brilhavam quando sorria, a curva suave de seus lábios, a risada que parecia música para seus ouvidos torturados.

Deitado em sua cama estreita, Jeff encarava o teto insípido, uma tela branca onde projetava suas memórias coloridas de Barcode. Um suspiro de frustração escapava de seus lábios enquanto se virava de lado, buscando conforto na única posse que lhe restava - um pequeno calendário, contrabandeado para ele através da compaixão corruptível de um dos seguranças. Com dedos trêmulos, ele percorria as datas, cada uma marcada com a contagem regressiva para o dia que importava mais do que sua própria sanidade.

E então, lá estava ele, o dia cercado por corações desenhados com uma paixão febril e a inicial de Barcode no centro. O aniversário de seu garoto. Barcode completava 19 anos, e em algum lugar além dos muros que o prendiam, Jeff sabia que ele estaria comemorando. A distância física era uma tortura, mas a proximidade emocional era uma tortura ainda maior, uma doce agonia que Jeff acalentava como o último vestígio de humanidade que lhe restava.

Jeff observava a data marcada no calendário, seu sorriso era um misto de melancolia e obsessão. A luz fraca do abajur lançava sombras que dançavam pelas paredes do quarto, como se estivessem celebrando o aniversário de Barcode, seu objeto de desejo. Ele imaginava Barcode cercado por risos e conversas fúteis, cercado por aqueles amigos que Jeff desprezava, incapazes de ver a escuridão que se escondia sob a superfície de suas vidas perfeitas.

𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐎𝐘 𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃  ━━  𝗝𝗘𝗙𝗙𝗕𝗔𝗥𝗖𝗢𝗗𝗘Onde histórias criam vida. Descubra agora