14 - A Tempestade Perfeita

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Mals pela demora em postar, vida corrida e as vezes falta inspiração.
Mas tá aí, aproveitem e provavelmente segunda ou terça tem mais um ✨

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Narrador

Desde o dia do Memorial a rotina das meninas voltou ao normal e Luiza se preparava para retornar a dar aulas na escola quando recebeu uma ligação do Detetive Furey pedindo que ela comparecesse na delegacia.

Estava chovendo bastante naquela noite e o trajeto de 15 minutos se tornou meia hora por causa de um congestionamento no meio do caminho. Luiza se atentou em ouvir algumas sirenes vindo da rua York, a rua que tinham feito o Memorial para a Valentina. Ela resolveu parar o carro e ir em direção aquela rua para ver o que estava acontecendo.

Quando ela chegou na rua Toby veio ao seu encontro e estranhou o fato que ela não tinha comparecido na delegacia ainda.

T: Luiza o que faz aqui? O Furey não te ligou?

L: Ligou sim e eu estava a caminho da delegacia quando eu percebi a movimentação e o barulho das sirenes nessa direção.

T: Não era pra você receber essa notícia assim, mas a Sra. DiLaurentis foi encontrada morta na rua de trás da empresa de vocês. E tem mais, alguém fez uma visita no Memorial da Valen e destruiu tudo.

L: O que??? - nesse momento a pressão de Luiza cai e ela é amparada a tempo antes de cair no chão pelo amigo.

Nisso um dos paramédicos que estava por lá ajuda Toby a colocar Luiza em uma maca. A Sra. DiLaurentis não era flor que se cheire e todo mundo sabe disso, mas não merecia esse fim. Nisso Luiza recobra a consciência ainda tentando assimilar o que estava acontecendo.

L: Como assim ela foi encontrada morta Toby? E quem seria capaz de destruir o Memorial da Valentina?

T: Não temos muitas informações sobre quem destruiu o Memorial, e quanto a Sra. DiLaurentis, ao que tudo indica ela foi envenenada.

L: Que horror! Eu não era muito fã dela mas nunca desejei a morte dela.

T: Por isso o Furey ligou para você, para te passar a informação sobre o Memorial e isso.

L: Bom, vou ir para a delegacia.

T: Você está bem para dirigir? Quer que eu te acompanhe?

L: Pode ser, obrigada por isso. Ah, as outras meninas já sabem?

T: Furey ligou para todas, acho que por conta do congestionamento se atrasaram também, eu liguei pra Carol e ela não me atendeu.

L: Certo, vamos então? Espero que essa chuva passe logo.

T: Também espero, vamos indo.

O caminho para a delegacia foi no completo silêncio devido as circunstâncias no momento. Igor e o Sr. DiLaurentis já estavam por lá assim que Luiza e Toby chegaram. Luiza deu um abraço nos dois e em seguida as meninas chegaram, menos a Sara que tinha saído da cidade para uma conferência em Nova York.

F: Obrigado pela presença de todos vocês aqui, como sabem o Memorial da Valentina foi destruído e com a tempestade que caiu vai ser difícil encontrar alguma digital ou alguma pista de quem possa ter feito isso.

I: Sempre assim...

F: Como disse?

I: O mínimo do trabalho de vocês parece uma coisa inalcançável, primeiro foram as digitais no guarda móveis que até hoje vocês não descobriram de quem possa ser e agora isso?

F: Igor, se acalme que estamos fazendo o nosso trabalho.

I: Pois deveriam estar fazendo ele melhor.

K: Eu concordo com o meu filho, são muitas lacunas e parece que vocês não sabem fazer o mínimo do trabalho de vocês.

F: Acho melhor os dois se acalmarem, não temos muito o que fazer por agora, só aguardar as investigações serem concluídas. E quanto a morte da sua ex esposa não podemos descartar um homicídio, visto as circunstâncias que ela foi encontrada.

K: Ok, podemos ir? Temos um funeral para organizar.

F: Estão liberados, qualquer novidade eu ligo.

Luiza

O que era pra ser um domingo tranquilo acabou com um assassinato e a destruição do Memorial da Valentina. Tantos dias planejando uma forma de homenagear ela para uma pessoa chegar e destruir tudo. Amanhã eu retorno a dar as minhas aulas, preciso focar nisso.

Foi difícil conseguir dormir essa noite ainda mais depois do sonho estranho e ao mesmo tempo bom que eu tive com a Valentina.

Flashback On
Luiza e Valentina - 2 anos atrás
Cape May

Estávamos na casa dos Hastings 2 semanas depois da nossa festinha de noivado, a Sra. Hastings emprestou a casa pra gente passar mais um final de semana juntas por lá, mas dessa vez só eu e a Valentina fomos, precisávamos de um momento a sós. Estávamos deitada no sofá abraçadas conversando sobre os preparativos do nosso casamento.

L: Amor o que acha de casarmos em Junho?

V: Por que Junho?

L: Por ser o mesmo mês do nosso aniversário de namoro, se pudéssemos casar no mesmo dia seria memorável.

V: Acho que você teve uma boa ideia, por que eu não pensei nisso antes?

L: Verdade, você que sempre dá essas ideias mirabolantes - dou risada e aperto ela ainda mais no nosso abraço.

V: Bom, quero aproveitar que estamos aqui e te entregar uma coisa.

L: O que vida?

V: Isso - nisso ela me entrega uma caixinha com um relógio de cordão dourado.

L: Amor, isso é lindo demais.

V: Abre - nisso eu abro e tem uma frase escrita dentro.

L: Tá vendo, você sempre pensa nos mínimos detalhes obrigada pelo presente, vou levar ele sempre comigo pra sempre sentir que você está comigo em todos os lugares.

V: Você é o meu era uma vez Luiza, e eu quero que você sempre se lembre disso. Se um dia não ficarmos mais juntas eu quero que você sempre se lembre disso e sempre se lembre do meu amor por você que é o mais puro e sincero do mundo.

Dou um beijo nela e por meio desse beijo eu expresso todo o amor que eu sinto pela Valentina.

Flashback Off

Me apego nessa lembrança e coloco o relógio dentro da minha bolsa e sigo para a escola. No caminho eu vejo que tem uma mensagem não lida no meu celular, pego o mesmo e vejo que foi de um número desconhecido:

"Primeiro a filha e agora a mãe, quem será a próxima? Você realmente confia nas suas amigas Luiza?"
- A

Nothing Breaks Like A Heart 💔Onde histórias criam vida. Descubra agora