APENAS DEGUSTAÇÃO.
Um casamento por conveniência que deu errado.
Uma proposta absurda e sedutora.
As consequências de atos impensados, levando um homem arrogante e rígido ao limite de uma paixão inesperada.
Em Sedução Irresistível você vai conhecer...
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Ellen
O que eu posso dizer diante dessa pergunta tão inusitada quanto inesperada?
Estou com medo!
E se ele estiver tendo alguma lembrança de nós dois entre aquelas quatro paredes? E se de repente ele teve algum vislumbre de mim dentro daquelas roupas estupidamente sensuais? Tudo é possível. Um gesto, um olhar, a maneira de falar, qualquer coisa pode me denunciar para esse homem agora.
Malditos olhos avaliadores!
Calma, respira, Ellen! Ele não te reconheceu, é claro que não! Como poderia, você está fora do meu disfarce agora.
— Algo em você parece familiar.
— Eu duvido, Senhor Barão de Luxemburgo. Olhe para mim, sou uma pessoa de hábitos simples, não costumo ir a festas da alta sociedade a não que os meus pais me obriguem. Como ver, uso roupas simples e não misturo com os esnobes.
Ele sorri.
Céus, que sorriso lindo!
— Esnobes? — Me pego sorrindo.
— Olhe para eles, não parecem esnobes para você? — peço e ele faz. Hill faz um gesto desdenhoso com a boca.
— Você tem razão, eles são bem esnobes, mas se gosta deles, por que está aqui? Você poderia estar em outro lugar com o seu namorado. — Em resposta mordo meu lábio inferior, reprimindo mais um sorriso.
— Como eu disse, os meus pais.
— Ah claro, os pais costumam ser bem mandões às vezes.
— Às vezes.
Não consigo deixar de observar. Collin Hill fora do seu casarão e fora daquelas quatro paredes parece ser outro homem. Ou seria impressão minha? Quer dizer, estamos conversando descontraidamente e até fiz um homem da face de ferro sorrir. Coisa que não vi acontecer todos esses dias. Respiro fundo. Ele até se parece com outra pessoa. Contudo, ainda estou trêmula pois os seus olhos continuam me avaliando.
Malditos olhos avaliadores! Repito.
Céus, isso ainda vai me levar a loucura! Rosno mantendo o meu sorriso forçado no meu rosto.
— O seu refrigerante, Ellen. — Daniel fala de repente, me estendendo uma taça no momento mais acertado possível. Portanto, seguro-a sem pensar duas vezes e sorvo o líquido adocicado se a minha vida dependesse dele.
— Nossa, você estava mesmo com sede! — Meu amigo sibila surpreso. Contudo, o meu cunhado apenas franze a testa.
— Pois é, é que... está calor, não é? — sibilo, puxando o fôlego.
— Ah... a noite está um pouco fria. — Dani resmunga, ele parece aturdido com o meu comportamento.
Olho para o céu pedindo uma intervenção divina. Entretanto, forço um sorriso e um silêncio constrangedor se instala entre nós.