Cap 1

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Uma jovem Índia, filha do pajé de uma aldeia de índios Parecis, conhecedora de feitiços e poções, Apoena tem apenas um desejo em sua vida, a Vida Eterna.

Quando a Jovem índia descobre a presença de um feiticeiro, uma criatura do mundo das sombras, em suas terras ela vê a oportunidade de realizar o seu grande desejo, viver eternamente.

Magnos Bane e seus amigos Ragnor Fell e Catarina Loss, estavam em uma expedição por terras ainda não descobertas quando encontraram a pequena aldeia com criaturas tão peculiares.

Apoena se aprofundou em procurar a poção perfeita de transfusão de poderes, deu a poção a Magnos e seduziu o feiticeiro passando a noite com ele e monitorando o efeito da poção,que aparentemente não surtiu nenhum efeito.

Decepcionada com o resultado, Apoena logo dispensou o feiticeiro, que sem entender ao certo o que aconteceu decidiu partir para evitar qualquer mal estar, e como um episódio estranho, acabou sendo esquecido por Magnus que tinha cemtma de anos de memória para armazenar.

Magnus seguiu sua vida de aventuras sem nunca imaginar o que aconteceu depois de sua partida, e é essa a história que quero contar a vocês hoje.

Após a partida de Magnus Apoena descobriu mais sobre o mundo das sombras, e decidiu em seu coração que seria uma imortal independente de qualquer consequência. 
Apoena passou a  pesquisar e descobriu todas as formas de vida das sombras e a que mais a agradou foi os Vampiros, ela descobriu um covil a depois das águas que rodeiam sua aldeia, porém antes de sua partida a jovem índia se sentiu mal, e ao analisar a contagem das luas, descobriu que estava esperando um filho, ao analisar com mais cuidado a poção que fez, Apoena descobriu que confundiu uma das ervas, e a poção que antes era de transferência, passou a ser de fertilidade.

Apoena tentou tudo o que pode, todas as poções, chás de ervas que conhecia para matar a pequena criatura em seu ventre, mas nada acontecia, a contra gosto, Apoena foi até o fim gravidez, dando a luz a um pequeno meninos de cabelos negros , pela parda e olhos de gato amarelos como os raios do sol.

Enojada pela criatura que saiu de suas entranhas, sem nem segurar o pequeno em seus braços Apoena o rejeitou e amadiçoou a odiosa criatura. Assim que seu corpo se recuperou do parto difícil, Apoena seguiu seu plano de se tornar a imortal, uma vampira e nunca mais foi vista naquelas terras novamente.

O pequeno menino de olhos de gato amarelos não parava de chorar na oca de seu avô, mas o velho índio também não nutria nenhum carinho pela criança, apenas lhe trouxe uma ama de leite, e assim que o pequeno teve idade suficiente foi deixado sozinho na oca, tendo que caçar e preparar sua própria comida.

O pequeno era desprezado por toda aldeia, todos tinham medo de sua aparência e sua origem, mas a criança era pequena demais para entender o porquê de estar sendo tão maltratado por todas as pessoas que conhecia.

Um dia, o pequeno estava a beira do rio, com sua lança procurando por peixes para comer, um dos índios guerreiros mãos fortes da tribo de aproximou, o pequeno não tinha noção do perigo, e só se deu conta de algo estava errado quando sentiu o incomodo dos toques daquele homem grande em seu corpo pequeno e delicado, mesmo tentando a todo custo se afastar o índioaos velho era forte demais, mas apesar da terrível dor de ser penetrado por aquele homem tão grande, o pequeno menino lutou com todas as forças até o fim. Depois foi deixado lá, largado nu e sangrando na beira do rio.
O pequenino chorou por não entender o porquê daquela violência, e por se sentir tão indefeso.

Dias após, aquele homem voltou trazendo mais um guerreiro, quando olhou nos olhos do guerreiro, o pequeno soube o que iria acontecer e entrou em desespero. Quando mais perto os dois chegaram do menor, mãos desesperado e com medo ele ficava, mas quando ficou frente a frente com o homem que lhe causou a maior dor de sua vida, o medo e a dor deu lugar a raiva, ao ódio e a fúria.
O menino estendeu as suas mãozinhas e gritou com todo fôlego, e então sentiu que algo poderoso saia de seu corpo, uma sensação que jamais sentiu, quando abriu os olhos, uma luz azul brilhante saia de seus dedos, junto com chamas que eram direcionadas aos dois homens, que estavam completamente carbonizados, do outro lado do rio, uma india, mulher de um dos homens gritava em completo desespero.

Ao se dar conta do que havia feito, sem nem mesmo queres ou se dar conta que fez, o menino se virou e começou a correr o mais rápido que conseguia, correi até que seis pés sangrassem, entrou em sua pequena e mal feita canoa e segui rio acima, desesperado com a ideia do que os índios da aldeia fariam se o encontrasse, então foi o mais longe que conseguiu, foram dias e dias de viagem rio a cima, dias e mais dias caminhando de cidade em cidade, dormindo nas ruas e vivendo daquilo que podia caçar.

Muitas luas se passaram até que o pequeno foi encontrado por um grupo de feiticeiros que traficavam animais e antiguidades, vendo no pequeno uma boa aquisição para seis roubos e truques ofereceram abrigo e proteção troca de fidelidade.
Com aqueles homens o pequeno aprendeu o que ele era, e aprendeu a controlar seus poderes, aqueles homens passaram a chamar o pequeno de Yaru, nome indígena que significa filho de ninguém.

E assim nosso pequeno indiozinho cresceu em meio a escória do submundo, aprendendo a roubar e aplicar golpes, sem saber a extensão de seu poder e o peso de sua linhagem.
Mas isso estava prestes a mudar, após perceber que estava desperdiçando seus poderes com aquele grupo, Yaru decidiu que estava na hora de procurar novas aventuras e desafios ainda maiores.

Yaru seguiu sua vida sozinho por muitas décadas, até que tomou a pior decisão de sua vida.

Procurar por sua mãe.

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