Um Ômega Para o Rei (Goyuu) | ABO

Capítulo 1 - O Destino do Carpinteiro

Avisos ---------- 
      ---------- Importantes

Oi pessoal! Como vcs estão?

Estou trazendo uma fanfic ABO. É a primeira vez que escrevo uma história nesse gênero, então por favor, não me matem se tiver algo que não faça sentido, ok?

A fanfic se passa na época em que havia reis, reinos e vilarejos, uma coisa bem antiga.

Qualquer erro ortográfico, ou de pontuação será corrigido em breve.

Esses são os avisos.

Espero que gostem da história.

Boa leitura! 📚

°°°

No reino de Eldoria, a guerra contra o vizinho Reino de Veridia estava no auge. Governado pelo imponente Rei Satoru Gojo, Eldoria enfrentava tempos difíceis e perigosos. Satoru, um alfa dominante e temido, precisava de um consorte para garantir a continuidade de sua linhagem e fortalecer a estabilidade de seu reino. As exigências da guerra pesavam sobre ele, e encontrar um ômega digno para se tornar seu parceiro era mais urgente do que nunca.

Em uma aldeia distante de Eldoria, vivia Yuji, um jovem ômega carpinteiro. Yuji era conhecido por sua habilidade em esculpir madeira e pela gentileza que demonstrava a todos ao seu redor. Ele passava seus dias trabalhando com suas mãos calejadas, transformando pedaços de madeira em obras de arte.

Uma manhã, enquanto Yuji trabalhava em sua oficina, seu avô, um homem velho e respeitado na aldeia, entrou com uma expressão séria no rosto.

— Yuji, precisamos conversar. — disse Wasuke, sentando-se em um banco.

Yuji largou seu formão e se aproximou, limpando as mãos no avental.

— O que aconteceu, vovô? — perguntou ao se sentar em frente ao avô.

— O conselho do reino impôs uma seleção para escolher o melhor ômega para ocupar o segundo trono ao lado do Rei. Eles exigem que todos os ômegas elegíveis participem. Eu sei que isso não é o que você quer, mas acredito que você deve ir. — o mais velho disse, com um peso evidente em sua voz.

Yuji arregalou os olhos, surpreso.

— Eu? Mas vovô, eu sou apenas um carpinteiro. Não sou como os outros ômegas que sonham com uma vida no palácio. Minha vida está aqui, com você e minha oficina.

O senhor de idade suspirou, colocando uma mão firme no ombro de Yuji.

— Eu sei, meu filho, mas esta é uma ordem do conselho. Todos os ômegas devem ir, sem exceção. Além disso, nunca se sabe, o destino pode ter planos maiores para você.

Yuji queria protestar, mas sabia que era inútil. A decisão já estava tomada.

— Muito bem, vovô. Eu irei, mas não espero ser escolhido. Apenas quero voltar logo para casa.

No Castelo de Eldoria

Enquanto Yuji se preparava para a jornada ao castelo, o rei estava em seu trono, cercado por conselheiros e nobres. Ele observava as discussões em torno das estratégias de guerra, mas sua mente estava parcialmente ocupada com a seleção dos ômegas. A ideia de encontrar um parceiro adequado não o entusiasmava, mas ele sabia que era necessário.

— Sua Majestade. — começou um dos conselheiros, Lorde Geto. — Os ômegas selecionados estão a caminho do castelo. A seleção começará ao entardecer.

Satoru acenou com a cabeça, impaciente.

— Espero que encontrem alguém digno desta posição. Não tenho tempo para trivialidades.

A Caminho do Castelo

Yuji viajou com um grupo de outros ômegas, cada um mais nervoso que o outro. Ele sentia-se deslocado, observando as roupas finas e a postura ansiosa dos outros. Seus pensamentos voltaram para a sua oficina, imaginando quantas encomendas ele deixaria por fazer.

Quando finalmente chegaram ao castelo, foram levados a um grande salão, onde deveriam esperar a chegada do rei. Yuji ficou quieto em um canto, observando o esplendor do lugar. Os outros ômegas conversavam entre si, tentando parecer confiantes e dignos da atenção do rei.

O Encontro com o Rei

Finalmente, a grande porta do salão se abriu, e Satoru entrou, sua presença dominando o ambiente. Ele passou os olhos pelo grupo de ômegas, a maioria deles tentando parecer impressionantes. Mas quando seus olhos encontraram Yuji, algo chamou sua atenção. Ao contrário dos outros, Yuji não estava tentando se destacar. Havia uma calma e uma dignidade nele que Satoru não viu nos demais.

— Você. — disse Satoru, apontando para Yuji. — Aproxime-se.

Surpreso, Yuji hesitou antes de se levantar e caminhar até o rei.

— Sim, Majestade? — disse ele, tentando manter a voz firme.

Satoru estudou Yuji por um momento.

— Qual é o seu nome?

— Yuji, Majestade.

— E o que você faz, Yuji?

— Sou carpinteiro, Majestade. Trabalho com madeira na minha aldeia.

Satoru ergueu uma sobrancelha, intrigado.

— Um carpinteiro, hm? Diga-me, Yuji, por que você acha que deveria ser escolhido para se tornar meu consorte?

Yuji respirou fundo.

— Majestade, não acho que deva ser escolhido. Estou aqui porque fui obrigado. Minha vida está na minha aldeia, com minha família e meu trabalho. Mas se há algo que posso oferecer, é minha honestidade e meu trabalho árduo.

Houve um silêncio enquanto Satoru continuava a olhar para Yuji, avaliando suas palavras e sua postura. Nesse momento, Satoru percebeu algo mais. Os feromônios de Yuji eram diferentes dos dos outros ômegas. Havia uma pureza e uma força em seu aroma que atraíam Satoru de uma maneira inexplicável.

Feromônios e Conexão

Os alfas eram especialmente sensíveis aos feromônios dos ômegas, e Satoru não era exceção. Enquanto ele permanecia diante de Yuji, a fragrância única do jovem ômega o envolvia, despertando um instinto protetor e um interesse genuíno.

— Seus feromônios... são distintos. — comentou Satoru, observando a reação de Yuji. — Há algo em você que é diferente dos outros. — Yuji corou levemente, sentindo-se desconfortável com a menção de seus feromônios.

— Eu... nunca pensei muito sobre isso, Majestade. Eu só sou eu mesmo. — Satoru esboçou um leve sorriso, algo raro de se ver.

— Muito bem, Yuji. Você tem algo que os outros não têm. Algo que eu admiro. A partir de hoje, você será meu consorte. — Os outros ômegas ficaram chocados, e Yuji mal podia acreditar no que ouvia.

— Majestade, eu... não sei o que dizer...

— Não precisa dizer nada. — Satoru o cortou. — Apenas faça o que sempre fez. Seja você mesmo.

Reflexões do Rei

Mais tarde, Satoru refletiu sobre sua decisão. Ele sabia que escolher Yuji causaria murmúrios e controvérsias, mas havia algo no jovem carpinteiro que ele não podia ignorar. Uma sinceridade e uma força que ele não encontrou em nenhum outro ômega. Além disso, os feromônios de Yuji o afetavam de uma maneira profunda e inexplicável, criando uma conexão que ele não poderia ignorar.

Enquanto Yuji se ajustava à sua nova vida no castelo, Satoru sentia que, pela primeira vez em muito tempo, havia tomado uma decisão não apenas pelo reino, mas por si mesmo. E talvez, pensou ele, isso fosse o começo de algo verdadeiramente significativo.