CAPÍTULO 36

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Quero bastante comentários pra me fazer voltar rapidinho com outro capítulo.

Não me aguentei e postei kkkk

Durante todo o restante do dia, Andrew não nos falamos, e devo dizer que é tudo por culpa dele

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Durante todo o restante do dia, Andrew não nos falamos, e devo dizer que é tudo por culpa dele. Eu ainda não consigo entender o por que dessa "raiva" toda. Lorenzo e eu sempre fomos amigos, sempre agimos assim, por mais que a situação em si foi desagradável para Andrew, eu não consigo me desacostumar a ser assim com Lorenzo tão rápido.

De noite, dei banho na Victoria e tentei colocá-la pra dormir, mas a ela não estava na mesma sintonia que eu. Em um certo momento, Victoria começou a chorar sem parar, e eu sem saber o que fazer, fiquei a balançando tentando a acalmar. Andrew estava em seu escritório trabalhando, então não quis o atrapalhar e continuei tentando fazê-la parar de chorar.

Ficamos uns bons minutos assim até eu começar a me desesperar e iniciar um choro junto com Victoria.

── Ei, o que houve? ── Andrew apareceu na porta do quarto preocupado.

── Ela não para de chorar ── Digo chorando.

Era agonizante não saber o que fazer.

── Me da ela um pouquinho ── Andrew estendeu os braços, assim, passei Victoria para seu colo.

Me sentei na poltrona ainda chorando enquanto observava Andrew tentando acalmar Victoria. Andrew a virou de bruços em seus braços e começou a massagear Victoria. Não entendi muito bem o que ele estava fazendo, só sei que estava dando certo.

Depois de alguns minutos, Victoria se acalmou até que enfim dormiu. Andrew levou Victoria até seu bercinho e a deixou dormindo tranquilamente.

── O que você fez? ── Perguntei curiosa, dessa vez já calma.

── Só uma massagem. Ela estava sentindo cólica. Minha mãe tinha me alertado sobre isso ── Disse calmo e se abaixou em minha frente se apoiando na minha perna ── Quando esse tipo de coisa acontecer não fica desesperada, me chama que a gente vai resolver juntos ── Alisou minha bochecha limpando o rastro de lágrima.

── Ok

Ficamos um tempo um olhando para o outro, mas em instantes o olhar meigo e carinhoso de Andrew mudou para o mesmo olhar que ele estava me dirigindo o dia inteiro, o de desinteresse e magoa.

Andrew simplesmente se levantou e saiu do quarto da nossa filha sem dizer mais nada.

Não vou mentir, estou ficando mal com sua indiferença.

[•••]

No outro dia, Andrew me levou até a casa da mãe dele, onde deixei Victoria, e em seguida me levou até minha consulta no psicólogo. Eu estava levando a sério minhas consultas, eu sentia que ela estava me ajudando a superar algumas coisas do passado.

No caminho até o consultório, Andrew também não falou comigo, e compreendi que seu castigo do silêncio ainda estava valendo.

Durante a consulta conversei sobre meus traumas com a minha doutora, assim como meu estado atual com Andrew. Mesmo sendo estranho receber conselhos da minha doutora em relação ao meu relacionamento, senti que meus atos estavam sendo infantil.

── Você só está vendo seu lado, Irina, precisa compreender o lado do Andrew também. ── A doutora Kim disse.

── Eu compreendo o lado dele, mas Lorenzo é meu amigo, a malícia não existe entre a gente. ── Tentei defender meu ponto de vista.

── Tenta pensar em Andrew nessa situação. Pensei nele com uma melhor amiga sentando no colo dele, como você se sentiria?

── Acho que eu... acho que eu ficaria brava, com ciúmes talvez. ── Murmurei compreendendo.

── Então por que Andrew não pode se sentir assim?

Eu não entendia por que eu estava agindo daquele jeito com Andrew, o por que era tão difícil entender o lado dele. Andrew é tão amável, compreensivo, sempre conversa comigo sobre qualquer problema que exista entre nós, por que eu estava sendo uma megera logo agora?

Eu estivesse num relacionamento muito pior, um relacionamento onde eu era espancada, onde eu não tinha voz. Eu deveria ser grata por ter um homem tão bom como Andrew ao meu lado atualmente. Mas tudo que eu estava fazendo era estragar tudo.

Quando sai da minha consulta, peguei um Uber e fui direto pra casa da minha sogra buscar minha filha.

Quando cheguei lá, Anne estava brincando com Victoria na sala.

── Oii, foi tudo tranquilo por aqui? ── Perguntei me aproximando.

── Super tranquilo, minha sobrinha é um amorzinho, não é bonequinha? ── Ri vendo a garota fazer voz infantil.

Não julgo, eu falava assim com Victoria.

── Não gostei, chegou muito cedo ── Amélia diz aparecendo na sala ── Fiquei muito pouco tempo com a minha netinha.

── Se esse é o problema pode ficar o dia inteiro com ela, minhas olheiras vão agradecer ── Brinquei dando um breve abraço em Amélia.

Não é fácil. Mesmo que Andrew que levanta na maioria das vezes de madrugada, Victoria já me deu bastante olheiras como presente.

── Olha que eu fico em!

── Eu super deixaria se Andrew não brigasse comigo.

E eu não estou nem brincando, Andrew é capaz de me esfolar caso eu pense na ideia de deixar Victoria por muito tempo com alguém. Nunca vi um pai tão babão, Deus me livre.

── Andrew é muito apegado mesmo ── Sorriu feliz.

Conversei mais um pouco com Amélia e Anne e peguei outro táxi, dessa vez para levar Victoria para alguns exames. Por conta do seu nascimento prematuro, Victoria fazia alguns pequenos exames pra saber como estava a saúde.

Andrew como sempre queria acompanhar, mas o dispensei avisando que era exames bobos, como pesagem e essas coisas.

Como imaginei, Victoria estava perfeitamente bem, e já fui mandando mensagem para um certo pai preocupado.

Na porta do hospital, fui surpreendida por uma certa voz que eu não escutava a anos.

── Irina.

Levantei a cabeça com os olhos arregalados, surpresa com quem estava a minha frente.

── M-mae?

── Precisamos conversar.


ACHARAM QUE EU TINHA MORRIDO NÉ

É UM PRAZER ESTAR DE VOLTA!
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ANDREW Onde histórias criam vida. Descubra agora