Algo interessante sobre estar a beira morte, é que quando se está morrendo você vê toda a sua vida passando diante de seus olhos em forma de flashes. Infelizmente esses flashes não me vem mais. As memórias não aparecem mais para mim. Ainda me lembro...
✖AVISO✖: Essa fanfc está sendo feita com base nas informações e fatos que aconteceram no próprio server do Dream SMP, ou seja, talvez a história não ocorra no curso original da história original. Obrigada pela compreensão.
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Seus os estavam arregalados como os de quem viu um fantasma.
O medo dele exalava no ar, ele estava melhor do que eu esperava. Fisicamente e mentalmente exausto, seria melhor ainda se ele estivesse morto, mas acho que sei o exato motivo dele ainda estar vivo.
Seus lábios tremiam enquanto aeus olhos acompanhavam cada movimento meu, e sua pele havia ficado tão branca quando a papel. Ele parecia acabado, exausto, tanto fisicamente e mentalmente. Isso me deu uma enorme satisfação, ver alguém que causou tanta dor não só para mim sendo preso por todo mal feito.
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Seus braços estavam enfaixados, havia cicatrizes novas onde meus olhos podiam ver sua pele nua. Seus cabelos estava bagunçados e suas olheiras evidentes. E ele ainda estava com a mesma máscara estúpida.
― Devo dizer, apesar de você ficar muito bem de verde, laranja também combina bastante com você. ― Olhei a etiqueta em seu uniforme, onde estaria o número "001." ― Como dize? "Laranja é o novo preto"? No seu caso seria o verde, não é? ― Não podia deixar de zombar de toda a situação.
Dream não parecia em terra. Me olhava como uma aparição.
― E-Eu fiquei louco? E-Eu estou?
Podia ouvir seus risos baixos expressando se nervosismo, enquanto ele esfregava sua cabeça compulsivamente. Esse seria aquele papinho de não acreditar na realidade por mais dura que seja? Tanto faz. Não dá para conversar com ele dessa forma. Bufei me aproximando dele, ergui minha mão e dei-lhe um tapa forte em seu rosto. Minha própria mão ardeu com o ato, e seus olhos pareciam mais focados.
― Oi! Caiu a ficha já, queridinho? ― Sorri me sentindo um pouco satisfeita em saber que teria dado um tapa em seu rosto, mesmo que ele merecesse mais.
― Que...Como...Como você está viva? ― Claramente, ele não estava totalmente crente em me ver em pé diante dele. ― Eu te matei!
― E eu voltei, para o seu azar e para a minha sorte. Sofri uns danos emocionais lá e cá, e os físicios? Nossa, demorou semanas para que eu fosse capaz de me mover, apesar da enorme dor que eu ainda sentia. ― O rondava como um tubarão, enquanto ele se afastava o máximo que podia.
