4. No Good Man

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⚠️ AVISO: O conteúdo a seguir contém incitação à canibalismo e prática sexual de masoquismo. ⚠️

Revisado por: Aya_timm

☽⛧☾

Os barulhos dos talheres contra a porcelana dos pratos podiam ser ouvidos junto da voz de Trixie Smith ao fundo. As risadas se faziam presentes no cômodo. Lúcifer e Alastor jantavam na casa do locutor, sozinhos.

- Quem diria que uma comida tão boa teria um nome tão estranho. - O rei questiona, ainda estampando um enorme sorriso no rosto.

- Aprecio que goste da minha culinária. Jambalaya é minha comida predileta. Fico feliz em poder compartilhar com você, Luci. - O locutor deixa os talheres de lado assim que termina de comer. - E também fico feliz que não cometi erros fazendo a sua comida. Não gosto de carne de porco, portanto não experimentei.

- Mas da carne de seus semelhantes você gosta. Já falei que acho que sua atitude se dá por falta de sexo.

- Bem, estamos aqui para provar seu ponto! Fizemos um pacto, se recorda? Lhe trouxe para minha casa. Pretendo cumprir o trato.

- De fato, vejo que você está bem animado. - Lúcifer o olha de canto de olho. - Sinto que serei a sobremesa. - Ele termina seu prato, largando os talheres juntos ao lado do prato.

Alastor observa o movimento, alargando o sorriso ao ver a etiqueta do rei ao dizer silenciosamente que a comida estava deliciosa.

- Ainda tenho um doce para você. Me preocupei em lhe agradar. - Ele se levanta, retirando a louça.

- Que cavalheiro! Não sou tão considerado há tempos... - O olhar do rei acompanha os movimentos do radialista.

- Sua mulher não se preocupa em lhe fazer confortável? Que vergonha. Se não fosse por você, a pequena Charlie não existiria. Você fez tanto pela sua família. - Alastor termina de enfeitar o prato, colocando em frente ao demônio.

No prato, uma pequena torta. A calda enfeitava tanto a torta quanto o prato, fazendo o desenho de um coração. Ao lado do prato, o locutor repousa os talheres limpos.

- Sei que gosta de maçã. Fiz especialmente para você. - Alastor abre um sorriso cheio de carinho. Ele beija o topo da cabeça de Lúcifer antes de voltar ao seu lugar.

O rei encarava a torta, surpreso. Tanto amor e tanta delicadeza vindo de um psicopata nato. Lúcifer volta a olhar para Alastor, que mantinha-se encarando-o de volta. Os olhos do radialista expressavam ternura e admiração. Tudo que o demônio não esperava de um assassino em série.

Lúcifer pegou os talheres com as mãos trêmulas, segurando-se para não se levar pela emoção. A lâmina da faca parte um pedaço do doce, tornando seu recheio visível. Ele finalmente leva o pedaço até a boca, o saboreando. A torta tinha um claro gosto da maçã junto de caramelo e chocolate. A explosão do gosto na boca do rei fez com que ele fechasse os olhos para focar apenas na doçura tanto do ato quanto do alimento.

- Estou me divorciando nesse momento. - Lúcifer conclui, arrancando gargalhadas de Alastor.

- Eu poderia fazer essa torta todos os dias até o fim da minha alma se for para receber tamanha aprovação de você, Luci.

- Lembrarei destas palavras. E da torta. Como não lembraria da torta? - O rei continua se deliciando com o doce enquanto o humano mantém-se rindo.

- Lúcifer... - Alastor o chama, atraindo seu olhar quase que instantaneamente. - Quando eu morrer, você vai me procurar?

- Não está pensando em se matar, não é?

- De maneira alguma. Apenas me passou pela cabeça... E se eu não me parecer com meu físico de agora? Como você me reconheceria?

- Seu sorriso não envelhece nem morre. A primeira coisa que eu faria ao ver seu sorriso seria pular para os seus braços.

- Então me manterei sorrindo para nunca ser esquecido por você... - O tom de voz apaixonado denunciava seu carinho pelo diabo.

Ambos se olhavam como se nada existisse além deles. Os corações entregues um ao outro faziam Lúcifer ter esperança de que, de fato, esse romance duraria por séculos e mais séculos mesmo após a morte.

O rei posiciona os talheres juntos mais uma vez assim que acaba seu doce. O radialista, então, se levanta e caminha até parar ao lado do demônio. Ele se curva, levando sua mão até a bochecha avermelhada do outro, juntando seus lábios.

O beijo era necessitado e intenso, quase como se estivesse esperando por aquilo há muito tempo. Lúcifer retribui, segurando o rosto de Alastor com ambas as mãos enquanto se levantava para aproximar seus corpos. As mãos quentes do locutor agarram sua cintura com força, fazendo com que ambos os corpos se tocassem e que fosse possível sentir as intimidades juntas.

Conforme as coisas foram esquentando, Alastor guiava Lúcifer para seu quarto enquanto o demônio cravava as unhas em sua nuca. Ao chegar na cama, o rei é jogado contra o colchão, tendo a visão da face meio iluminada do radialista. Ele perguntava-se se era assim que as vítimas desse assassino em série se sentiam. Ver aquele rosto sério e ao mesmo tempo sedento por sangue excitava ainda mais Lúcifer.

Conforme Alastor arrancava as roupas do demônio, ele deixava marcas roxas e avermelhadas sobre a pele pálida de Lúcifer. Enquanto descia, ele vê a cicatriz em formato de "A" no abdômen do rei e dá um sorriso orgulhoso. A cicatriz foi o próximo alvo. Beijos e chupões eram deixados por cima da letra.

Lúcifer chuta o ombro de Alastor após um tempo, sentando-se para arrancar as roupas do humano também. Sua cicatrização era mais rápida do que a do radialista. A ferida em formato de "L" ainda estava em processo de cura, deixando a região avermelhada.

No pouco tempo que Lúcifer perdeu analisando a marca no abdômen do humano, Alastor volta a ativa. Ele arranca as calças do rei e se abaixa, puxando o soberano para um "beijo grego". Lúcifer sobressalta-se, agarrando os cabelos do locutor sem poupar forças. A língua de Alastor percorre o caminho do demônio sem hesitar. Enquanto isso, a mão grande e quente do humano envolve a intimidade de Lúcifer, o masturbando.

O rei crava suas unhas no couro cabeludo de Alastor, puxando-o mais para perto, pedindo por mais. E Alastor obedecia. Sua língua ia e voltava ritmada. Sua mão livre arranhava a coxa de Lúcifer, que já se entregava ao prazer.

Antes que o soberano pudesse vir ao seu ápice, Alastor desfez as posições. Ele, agora, se despia das próprias calças antes de ser puxando para a cama e ter as posições invertidas. Lúcifer atacava diretamente a intimidade do radialista, ritmando seus movimentos e provando do gosto do humano. Alastor, por sua vez, agarrou os fios loiros a sua frente e forçou sua entrada, invadindo a garganta do demônio. Lágrimas corriam pelos olhos de Lúcifer, mas ele se manteve firme e insistente em continuar com os movimentos.

Quando o soberano finalmente teve sua vingança e impediu o radialista de chegar ao ápice, ele se ajeita sobre o corpo do humano. O encaixe foi como a invasão à garganta do demônio. Forçada. Contudo, nada impediu Lúcifer de começar os movimentos de forma selvagem contra o corpo de Alastor. As mãos pálidas envolvem o pescoço do locutor, apertando com força enquanto eles continuavam em meio à selvageria.

Quando Alastor está quase desmaiando, Lúcifer desencaixa as posições e desenrola seus dedos da garganta do humano, que chega ao orgasmo. O sêmen escorria pelas costas do soberano, causando-o arrepios. Mas, antes que pensasse muito, sua intimidade foi agarrada e estimulada rapidamente. Apenas alguns segundos foram necessários para que sujasse o peito do radialista e caísse ao lado dele no colchão macio.

- Por pouco Charlie não ganha um irmão... - Alastor comenta com a voz rouca, ouvindo os pequenos risos cansados ao seu lado.

- De fato... - Lúcifer sorri, fechando os olhos e tentando relaxar após tanto prazer.

📻The Masochism Tango🍎  !¡Radioapple¡! [OLD]Onde histórias criam vida. Descubra agora