Poções e Espadas - Chanbaek

Clã inábil e Kim Jongdae.

Havia organizado seus caixotes na pequena barraca que tinha.

Apesar de sempre ser ignorado pelos compradores, nunca desistia de vender o que produzia.

Diferentemente do que sempre acontecia, sua barraca estava cheia e não parava de chegar pessoas.

— Meu marido está com manchas escuras pelo corpo, o que eu faço? — Uma senhora perguntava ao Byun.

— Aqui! — Baekhyun lhe entregava um frasco que continha um líquido azulado. — Mande ele tomar durante cinco dias, tenho certeza que melhorará!

E as pessoas continuavam a ir em sua barraca pedindo poções para os mais diversos tipos de doenças.

Era a primeira vez que vendia tanto, em questão de poucas horas já havia vendido tudo que havia produzido com o general Park.

— Uau! — Olhou para o seu saquinho repleto de moedas. — Hoje foi excelente!

Pegou seus caixotes agora vazios e andou em direção a sua casa, não era tão tarde e algumas barracas ainda estavam abertas.

Queria chegar logo em sua pequena residência para poder fazer poções mais complexas, estava confiante de que agora iria conseguir vender tudo.

— Parece que o amaldiçoado teve um dia bom. - Kim Jongdae apareceu em sua frente, o rodeando ameaçadoramente. — Muito injusto, não acha? Um indigno traidor como você, sorrir com um saco cheio de moedas.

Baekhyun sentiu seu corpo enrijecer, Kim Jongdae o aterrorizava, conseguia ver a maldade enraizada em seus olhos.

Se esquivou do Kim, acelerando seus passos, torcendo para que ele fosse embora.

— Ainda por cima é mal-educado! — Sentiu o homem de cabelos mesclados nos tons de laranja e preto segurar seu pulso e o jogar no chão repleto de lama. — Um ser repugnante como você deveria responder alguém como eu na mesma hora, não sair andando como se não tivesse me visto.

Jongdae se abaixou na altura de Baekhyun, puxando seus cabelos.

— Urgh! — O Kim torceu o nariz. - Você me enoja. —  Pegou o pequeno saco de moedas que Baekhyun segurava. — Parece que você fez bastante dinheiro hoje.

— Não! — Byun tentou puxar o saco de volta. — Isso é meu, Jongdae!

Jongdae apenas ria do desespero do acastanhado, contando cada uma das moedas.

— Você acredita que eu ouvi uma miserável dizer que suas poções foram mais eficientes do que as que meu clã produz? — Apertou o cabelo do outro com mais força, travando sua mandíbula com raiva. — Senti vontade de matá-la na mesma hora.

Baekhyun sentia seu corpo tremer, Jongdae era cruel, sabia que ele era capaz de qualquer coisa.

— Me deixe em paz. — O Byun disse, tentando manter-se firme, mas fraquejando perante ao olhar assassino do outro. — Eu nunca fiz nada a você!

— É claro que não! — O Kim gargalhou alto. — Como um verme como você poderia fazer algo contra mim? Eu sou um Kim, o clã mais influente do Reino, e você é só um pedaço de lixo poluindo nossa sociedade.

Jongdae soltou o cabelo de Baekhyun com força, limpando suas mãos sujas de lama na roupa do Byun.

— Farei bom proveito disso. — Ergueu o saco de moedas que havia pego de Baekhyun. — Não apareça mais naquela sua barraca imunda se não quiser que eu destrua suas poções nojentas mais uma vez.

Deu meia-volta, prestes a deixar o Byun no chão jogado em uma grande poça de lama.

— Devolva. — Uma voz grossa e autoritária se fez presente no local.