Capítulo 2

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Ali estava provavelmente o homem mais lindo que eu já vi em toda minha vida. Seus olhos verdes abaixo de sobrancelhas grossas pretas, assim como os fios de seu cabelo, eram penetrantes. Estava sem camisa mostrando seu dorso todo tatuado, com um mix de desenhos e frases, eu não conseguia saber para onde olhar primeiro, mas o que mais me chamou a atenção era seu pescoço, onde havia uma grande rosa, preta e branca, com algumas pétalas faltando, mas mesmo imperfeita, perfeita. Ele colocou meus braços sob minha cabeça apenas com uma mão, sabia que não poderia, mas não tinha como estar mais excitada agora.
- O que veio fazer aqui?- ele aproximou mais o rosto de mim- Veio com esse cara para transar na minha cama é? Você exala excitação, gostou do quarto? Era o que você imaginava sua safada? Ele conseguiu te fazer gozar? Não, você não está com cara de quem já gozou- ele aproximou o rosto do meu, me analisando por inteira.
- Você está maluco? Eu só vim jogar um jogo- tentei empurrar meus braços para longe.
- Ah sim, aquele ouija idiota, o último grupo foi mais fácil de assustar, uma mexida e todos foram embora, mas vocês ficaram não é mesmo, depravadinha?- ele passou o dedão sobre meus lábios agora, pude ver a tatuagem de uma cruz invertida logo onde começa o indicador, junto com outras tatuagens de desenhos que não conseguia identificar.
O medo e a excitação tomavam conta de mim, sabia de ver vários filmes de terror, que a garotinha indefesa sempre se fodia, seria eu ela?
- Não sou depravadinha e me deixa ir embora! Você matou o Michael?- me lembrei dele jogado ao lado, imóvel, eu não conseguia parar de gritar, assustada. Ele colocou as mãos sobre minha boca tentando me calar.
- Esse é o nome desse idiota? Não, não matei. Poderia? Sim. Deveria? Sim também.
- Ele não fez nada para você!- tentei me soltar de suas mãos, o que consegui e  cuspi na cara dele para ver se conseguia me soltar de vez de suas mãos.
Suas mãos passaram a me segurar mais forte agora. Ele limpou seu rosto no ombro e voltou a me encarar, seu rosto era um mix de ódio e desejo, o que fazia mais do que nunca, minha buceta latejar.
- Você cuspiu na cabeça errada garotinha. Quando eu enfiar meu pau todinho em você não vou te lubrificar com nada, será um trabalho todo seu agora- seu semblante mudou para completo ódio, como se fosse me deixar presa aqui para sempre.
- E o que te faz pensar que eu quero o seu pau dentro de mim? Eu nem te conheço, seu maluco!- estava tentando elevar minha voz.
- Uma das minhas maiores habilidades, uma das que mais me orgulho além de saber foder bem, é meu olfato, consigo sentir o cheiro da sua boceta encharcada de longe, louca pra sentir alguma coisa lá dentro. E prazer, me chamo Theo Narthalion. E agora, como eu ia dizendo, consigo sentir seu cheiro, mas infelizmente o mesmo está empestado pelo cheiro daquele nojento ali. Estava ficando maluco vendo ele te beijar daquela forma, tão mundano e sem noção. Estou pronto para te mostrar como deve ser feito.
Ele não beijou meus lábios, mas desceu para meu pescoço, onde antes estava Michael, estava ofegante em um completo medo da situação, sem conseguir ver direito agora que as luzes da lua diminuíram, medo por aquele estranho e pelo que poderia acontecer, mas ele não estava errado, eu estava encharcada.
Dava beijos e lambidas na região, sua língua era macia sob meu colo, eu conseguia sentir meus mamilos ficando duros em meu top, querendo que ele fosse jogado longe.
- Quando vi aquele idiota beijando seus seios, quis rir da situação, nem para ele conseguir deixar marcas nessa pele deliciosa!
- Você não vai deixar marca alguma! - tentei me soltar novamente de suas mãos, mas uma mão veio diretamente em meu mamilo esquerdo dando um tapa, levemente forte, fazendo com que eu arqueasse minhas costas e praticamente rosnasse.
- Que safada, é mais do que eu imaginei. Não está nem conseguindo se aguentar e eu nem comecei direito- ele começou a passar as mãos pelo meu outro mamilo, que estava duro que acho que poderia facilmente perfurar minha blusa- Deliciosa- ele lambia os lábios, passando a mão delicadamente no meu seio, puxando o pra fora, fazendo carinho leve no bico, me fazendo ir a loucura.
Ele então baixou o rosto e abocanhou o mesmo, onde percebi um material gelado, gostoso, que fez meu corpo se arrepiar ainda mais, ele conseguia ser gentil e agressivo ao mesmo tempo, eu estava ficando cada vez mais maluca, doida para senti-lo em todo o meu corpo.
- O que é isso?- apontei sua boca com a cabeça.
- Piercing na língua. Gostou?- ele colocou o objeto para fora, me permitindo ver como um todo.
- Uhum...- outro tapa no meu mamilo, desta vez um pouco mais forte.
- Responda com palavras quando eu falar com você.
- Sim!- me controlei para não sair outro gemido.
- Mal posso esperar para usar lá embaixo.
Eu também.
Ele passou a acariciar meu outro mamilo, levemente dolorido pelos tapas e foi mais gostoso ainda. Ele passava o piercing com delicadeza pela região e eu ia gozar a qualquer segundo.
- Vou soltar suas mãos agora e se tentar escapar garotinha, meus tapas vão ser mais fortes ainda- ele me olhou sério e eu concordei com a cabeça.
Me soltou de suas mãos e foi aí que percebi como minhas pernas estavam bambas pela tamanha sensação. Eu nunca senti nada parecido e não queria parar agora. Queria saber até onde aquele estranho iria. Queria sentir como ele era, toquei em sua calça, perto do cinto e o olhei para aprovação. Ele fez que sim com a cabeça e comecei a desabotuar sua calça jeans, não precisava nem toca-lo para saber como era grande. Baixei sua calça e cueca tudo de uma vez, seu órgão pulou para fora e minha boca salivava querendo sentir.
- Pode colocar na boca se quiser, estou doído para te sentir, ver se essa boquinha safada sabe o que fazer.
Fui descendo me apoiando em suas pernas sem tirar nosso contato visual, seu pênis era enorme, não tinha visto muito na vida, mas podia dizer com a certeza de que ele era avantajado e eu sabia que iria acabar comigo e eu queria que ele fizesse isso. Coloquei a pontinha na boca, tentando chupar com vontade, sabia o que fazer ou achava que sabia. Fui tentando colocar ele todo na boca, mas quase engasguei.
- Calma gostosa, já já você se acostuma com ele, torça para sua boceta se acostumar também.
Tentei mais uma vez e tive mais sucesso, seu rosto se contraia todo e fiquei feliz do que consegui fazer, nunca tinha visto homem mais lindo e nunca tinha ficado mais excitada como agora, eu estava mais do que pronta. Ele me puxou pelo cabelo, me fazendo me levantar, me empurrando para fora do quarto em que estávamos.
- Você quer isso?- não sei porque mais involuntariamente, minha cabeça apenas fez sim, nunca que seri maluca ou sã de dizer que não- Boa garota.
Ele então, sem esperar nenhum outro segundo, abriu minha calça revelando minha calcinha vermelha. Me olhou com um olhar de dúvida, provavelmente sabendo que eu estava assim para mostrar para alguém que não era ele e depois vim a descobrir que não queria mostrar a Michael.
- Agora coloque uma perna dobrada no corrimão.
Estávamos no corredor dos quartos, que tinha de frente o corrimão das escadas fazendo um acabamento para o corredor, deixando o andar mais amplo e aberto. Fiz o que pediu, aquilo deixou minha entrada bem aberta para ele. Estava ainda com minha blusa, com meus seios saltando para fora, agora vermelhos pelos tapas e chuapas, mal podia esperar pelo o que vinha.
- As que tem cara de santinha são sempre as mais safadas. Você ia deixar aquele idiota te tocar aqui?- ele colocou a mão toda sobre a minha boceta, enquanto fazia um carinho dele leve com os dedos- Tão molhada. Você ia deixar ele te comer numa casa abandonada mesmo? Aqui você poderia gritar sem parar não? Será que alguém viria te salvar?
Se ele queria me colocar medo ele estava conseguindo e novamente eu não conseguir separar excitação e medo, meu corpo  conseguia sentir os dois.
- Me responda quando eu fizer uma pergunta- ele deu um leve tapa na minha entrada, que já estava sensível a qualquer tipo de toque, me fazendo gemer.
- Eu não ia deixar ele fazer nada. Não preciso de macho algum para ter o que eu quero.
Ele fez que não com a cabeça quase em decepção. Em um movimento rápido me tirou do corrimão, arrancando minha calcinha, deixando ela no chão.
- Vire-se- me ordenou a ficar de costas para ele, agora sem calcinha e apenas com meu top e minha bota preta.
Ele deu um tapa na minha bunda, o que foi delicioso, eu não sabia desse meu lado que gosta de tapas, nunca havia experimentado e estava me levando a loucura.
- Sabe como tratavam garotas malcriadas aqui?- ele perguntou agora passando as mãos por toda minhas costas, me fazendo me dobrar no corrimão, ficando empinada para ele.
- Como?
- Com punição.
Ele então introduziu um dedo em mim, fundo, fazendo movimentos rápidos, eu não precisava de muito para revirar os olhos já. Senti ele então colocar outro dedo, sem dificuldade pela minha lubrificação.
- Você gosta de ser punida não? E olha só, você pelo menos não vai precisar de cuspe algum, nunca vi uma safada tão encharcada, chorando pelo meu pau. Você quer meu pau dentro de você?
- Sim..- mais gemi do que qualquer coisa, os dedos frenéticos dele estava me deixando doida.
- Você não merece ele ainda. Mas vou deixar um gostinho.
Ele passou com o pau na minha boceta, senti que ele ficava encharcado também, ele esfregava rápido em mim e só de sentir a pontinha e eu já estava indo a loucura. Queria esse estranho dentro de mim, queria que estocasse forte, queria que ele fosse fundo. Ele me puxou pelos meus seios, colando minhas costas nele, enquanto esfregava seu pau na minha entrada, me estimulando por onde dava, meu corpo todo se contraia, estava vendo cada vez mais escuro e sabia que não era mais a falta de iluminação da casa. Senti meu corpo começar a tremer e aquela sensação gostosa que senti poucas vezes estava vindo. Ele então passou a me estimular pela frente com seus dedos enquanto se esfregava na minha fenda por trás e não aguentei.
- Minha safada, gozou sem nem sentir meu pau dentro, imagina quando for assim.
Estava destruída. Sem força alguma. Nunca havia chegado lá assim.
- Seu amigo vai acordar sem lembrar de nada, não se preocupe. Agora se me der licença, Sophie.
Queria brigar com ele e questionar como sabia meu nome, mas ele havia desaparecido.

Sophie e a Fera Where stories live. Discover now