Meus fantamas

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Faz pouco tempo
Que eu percebi que
Sou rodeada de fantasmas.

Antes eu não os via,
Nem mesmo os sentia.
Mas derrepente,
Eu os percebi.

Seus toques gélidos e arrepiantes,
Seus sussurros absurdos
De tédio e revolta
Por terem sidos
Silenciados
E enterrados vivos
Por mim mesma
A vida inteira.

Faz um tempo
Em que eu notei estes Fantasmas.

Mas na verdade,
Eles viveram dentro de mim
Por séculos,
Neste vasto e deprimente
Vazio.

Vazio este que,
Eu não percebi antes
Que havia me perdido completamente nele.

E agora,
Eu não sei o que eu sou realmente,
E todos os dias esses fantamas me questionam com a mesma pergunta:

"Quem você é de verdade?"

Eu não sei.

E foi ai que percebi,
Que eu sou apenas
Uma tentativa falha de expressar
O que eu sou,
E que esse tempo todo,

Era apenas a minha alma
Brincando de teatro,
Onde cada dia que se passava
Eu fingia ser um alguém
Que eu nunca fui.

Diário de uma jovem pensanteOnde histórias criam vida. Descubra agora