Capítulo 4

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Oi, amores! Voltei com mais um capítulo intenso. Preparem seus corações.

Obrigada por cada comentário e votos. Amo Vocês...

 Amo Vocês

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TESS

— Hum? — insisti numa resposta por parte dele.

— É, amor! Não veio a Washington para marcar a data do nosso casamento? — Adam repetiu a pergunta, aninhando melhor minha cintura como se fôssemos um casal de fato.

Inspirei movendo levemente minha cabeça e confesso que perdida e totalmente embriagada com o aroma maravilhoso do seu perfume levemente amadeirado. O mesmo que desequilibrava os meus sentidos no passado, quando ele frequentava nossa casa.

"Como posso processar a pergunta, quero dizer: a mentira do Adam com esses olhos verdes penetrantes me encarando dessa forma tão direta?". Eram intimidadores demais e tirava de mim qualquer possibilidade de sequer raciocinar.

Aquele instante constrangedor causava uma estranha admiração em meu coração, quando deveria causar repulsa. O fato era que eu estava tocada por seu olhar poderoso e incapaz de encontrar uma resposta.

Eu me sentia como uma prisioneira da minha própria consciência. Não deveria estar ali, com meu coração na garganta e querendo escapar pela boca. Algo estava profundamente errado comigo, concluí. Esse tipo de sentimento não deveria mais existir, especialmente após os desentendimentos entre nossas famílias. Adam deveria ser apenas um inimigo, um inimigo a quem eu deveria odiar, não sentir nada mais.

Adam inclinou a cabeça e beijou minha face, e ali na minha pele ele teve a covardia de sussurrar:

— Ainda usa esse perfume? — perguntou ele, respirando profundamente. Adam se lembrar do meu perfume e o calor da sua respiração causaram milhões de sensações pelo meu corpo. — Você precisa de ajuda, então me ajude que eu te ajudo, Tess. — O sopro das suas palavras se espalhava por minha pele e adentrou por meus poros.

Aquelas sensações inoportunas eu não deveria sentir em hipótese alguma, considerando quem ele era.

Inadmissivelmente! Eu não tinha controle de mais nada em mim, sentia um calor tremendo pelo meu corpo e comecei a suar frio.

Perplexa, era assim como me sentia, mas essa perplexidade se aliava a uma certa euforia com aquela farsa que Adam tentava vender para a odiosa avó da sua filha. Afinal, nós somos adversários, não noivos e precisava dizer algo, mas o quê? E de qualquer modo, deveria ser na privacidade, o que estava difícil com aquela senhora nos fitando atenta.

Então me virei de frente e segurei o rosto do Adam pronta a solicitar explicações do que ele estava fazendo. Precavido ao enxergar o risco dos meus lábios emitirem algo contrário, deu um passo para trás me puxando junto com ele, ganhando alguns centímetros de distância daquela senhora, enquanto eu me arrepiava com meus dedos sobre sua barba por fazer, sua respiração contra o meu rosto.

UM NOIVADO POR CONVENIÊNCIAOnde histórias criam vida. Descubra agora