001 • Quem é você?

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No estado de Washington, sob uma quase constante camada de chuva, existe uma pequena cidade chamada Forks. O novo lugar para onde estou me mudando.

E não, com certeza não é pra viver meu romance favorito vampiresco. A história por aqui, infelizmente, é bem diferente.

Meu pai se chama Charles Maureen. Ele é um ex guitarrista de uma banda antiga. Depois que eu e minha irmã nascemos, ele decidiu focar na família e desde então ele se apaixonou por magistério.

Atualmente o palco dele é a sala de ingles de ensino médio onde ele da aula.

Minha mãe, Lisa Maureen, ex manisfestante que virou agente de turismo em meio periodo e super mãe em tempo integral.

Agora o agito dela é cuidar de mim, quando o hospital permite eu fazer umas visitinhas em casa.

Eu me chamo Geneva. Geneva Maureen.

Eu particularmente odeio esse nome por parecer de gente velha, então, eu apenas peço - obrigo - gentilmente as pessoas me chamarem de Eve

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Eu particularmente odeio esse nome por parecer de gente velha, então, eu apenas peço - obrigo - gentilmente as pessoas me chamarem de Eve.

Portadora da fibrose cística com 18 anos e paciente terminal, como toda outra pessoa com a mesma da doença. Não é como se eu fosse morrer amanhã, ou daqui dois dias. Mas com certeza meu futuro e tempo está mais limitado do que qualquer outra pessoa saudável.

Minha função pulmonar está em 50% nesse exato momento e por ordens médicas, estou sendo transferida de hospital. Um com mais possibilidades, esperanca de transplantes e com certeza, com quartos e espaço de lazer maior para pacientes jovens como eu.

Algumas pessoas me acham alguém difícil de lidar. As vezes escuto por aí que meu gosto musical é um pouco mórbido ou que eu deveria usar cores mais felizes. Eu particularmente, acho isso um pouco de besteira. Ninguém nunca parou pra observar a beleza nas coisas estranhas e diferentes, e nunca perceberam quão chato o comum é.

Meu hospital antigo era muito deprimente e eu passava muito tempo sem conversar ou dar risada, na verdade eu não achava tão deprimente assim, eu gostava de viver em silêncio ou sem precisar ficar tanto na presença de outras pessoas.

Em Forks, tem alguns pacientes com minha idade, então, eu espero que faça alguma mudança na minha vida social, dizem que às vezes isso é bom. Porque com certeza de social não tem nada.

A cidade estava coberta por neve. O inverno já estava chegando por aqui e com certeza era uma das minhas épocas favoritas.

Estar em Forks me animava, as paisagens eram lindas e eu me sentia dentro do meu filme favorito, mesmo que, na verdade, minha vida fosse quase um filme de drama triste ou algo perto do terror sombrio. Dependia do dia.

Assim que passei pela porta do hospital e cheguei no andar onde havia os quartos particulares dos pacientes, muitos médicos me cumprimentaram com um sorriso gentil no rosto.

OTHERSIDE x TOM KAULITZ.Onde histórias criam vida. Descubra agora