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                                JIMIN

- Vamos almoçar comigo, e podemos ir para o trabalho juntos? - Tae pergunta.

- Não vai dar Tae, vou ter fazer que fazer um trabalho que o professor de biologia passou "meu castigo" vou ensinar a ele como se fode. Idiota.

- Na pratica ou no papel?

- Eca quem tem coragem de sentar naquela coisa que nojo. - Ele gargalha.

- Vou nessa.

Caminho até a minha moto Hyosug GT250 novinha.

Juntei cada centavo para poder compra-la. Trabalhei madrugadas inteiras entregando comida só para ter uma, posso ter meu padrinho que se eu pedisse não hesitaria me dar, mas tenho vergonha na cara ele, não é meu pai e já paga minha escola sem nem ter obrigação, já e demais.

Quando me aproximo vejo que o alerta está piscando, as chaves estão na mochila que tiro das costas enfiando a mão dentro e puxando o chaveiro, uma mão enrosca no meu pescoço e me prende na parede, as chaves caem das minhas mãos e seguro nas mãos que apertam meu pescoço me deixando sem ar.

O ódio me domina o que esse babaca está fazendo.

- A droga, e você que está vendendo?

- Fala seu vagabundo é você que está vendendo? - Ele grita e mordo o lábio porque a minha voz não sai, ele se meteu com a pessoa errada, fecho os olhos concentrando a dor como Jackson me ensinou e num movimento muito rápido viro o braço dele com tudo pra trás, ele não esperava por essa.

- Puta que pariu. - Ele grita, e acabo soltando o braço dele por conta da tosse.

Quando consigo parar tossir ele está esfregando seu braço e tenho uma crise de riso.
- Tá rindo do quê projeto de putinha?

Me aproximo dele.

- Você se acha, não é? Babaca.

Seus olhos são de pura fúria eu sou bem mais baixo do que ele e estou na ponta dos pés, ele segura meus braços e chocalha.

- O caralho da droga é você que está passando? - Estamos muito próximos, seu rosto está centímetros dos meus, mas ele não me assusta nem um pouco, minha vontade de quebra a cara desse imbecil, arrogante do caralho.

- Porquê, você e algum policial?

- Não, sou o dono da porra toda.

Não deixo transparecer que aquilo me surpreendeu não vou dá esse gostinho começo a rir.

- Está com medo de perder a clientela é isso? - Pergunto cruzando os braços bem debochado.

- Não fode pirralho, é só responder, não quero essa merda sendo vendida aqui.

- Ah! - Estalo a língua.

- Se era só responder, porque não perguntou, teria evitado machucar seu braço. – Ri, mas não dou espaço pra ele que quer pular no meu pescoço de novo.

- Pois vai ter que procurar outra pessoa, não que seja da sua conta, mas a única droga que eu fumo e um cigarro de maconha quando quero curti uma vibe.

- Tá de sacanagem.

- Não, ao contrário do dono da porra toda aí, eu só tenho um vício meu querido e esse não lhe diz respeito.

Dou as costas apanho as chaves do chão e subo na moto, colocando o capacete.

- Que vicio é esse? - Ele fica na frente da moto e reviro os olhos.

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