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JIMIN

Saio do banheiro já pronto pro trabalhar, mas meu estômago está roncando, preciso comer alguma coisa, antes de ir pro trabalho. Paro em frente ao espelho colocando meus brincos quando o Jungkook aparece, reviro os olhos.

- Eu lembro de ter te mandado ir embora.

- E desde quando eu obedeço o que você fala. Você não manda em mim.

- Fala direito comigo, se não te jogo pela janela, não sou uma das tuas putas não, Jeon.

- Vai perder seu tempo.

- Você não tem ninguém pra matar não? - Ele me olha e começa a rir.

- Para de reclamar homem, parece aquelas velhas da biblioteca, cala a boca e vamos comer que estou com a barriga roncando.

Levanto minha sombrancelha.

Ele levanta a sacola da Magic.

- Pedi comida. - Explica.

- Hum... talvez eu aceite a sua presença mais um pouco, já que está me alimentando.

- Posso te alimentar de outro jeito também.

- Não quero.

- Desde quando?

- Desde agora, Jeon. Cala a boca e vamos comer de uma vez.

- Mandado do caralho.

- Obrigado. - Faço uma careta.

Estamos sentados no tapete do meu quarto comendo macarrão ao molho branco.

- O que veio fazer aqui? - Pergunto e ele me encara.

- Tenho que ter motivo para vim aqui?

- Me respondeu com outra pergunta, é isso mesmo, Jeon?

- Come a porra da comida, de boca cheia você não fala nada.

- Grosso.

- E grande e você adorou.

- Talvez...

- Talvez meu ovo, você gostou, que eu sei...

Não respondo, aproveito para saborear a comida que está uma delícia, mas a imagem daquela mulher insiste em vir à minha mente, eu a odeio com todas as minhas forças.

O idiota do Byung-hun disse que ela preferiu outro homem e nos abandonou, mas sei que em partes a culpa é dele, porque ninguém suporta viver apanhando. Eu aprendi na marra a me defender, mas até consegui isso, ele me espancou diversas vezes. Jackson ou a mãe do Tae me levaram ao hospital com varias escoriações e até costelas fraturadas, não sei como ainda estou vivo, Gong Yoo nunca ficou sabendo, eu não podia abrir a boca sobre o que acontecia e depois que aprendi a me defender ai que não contei mesmo, não digo que descontei todas as porradas que recebi, mais foi meio caminho andado.

- Porque fez um retrato meu?

- Pergunta sem resposta, Jeon.

- Ah é assim?

- Sim. É assim. Agora vou nessa.

- Não quero você trabalhando até tarde.

- Você não tem que querer nada, essa é a minha vida, está chegando agora bonitão, já quer sentar na janela, te orienta.

- Estou falando sério Jimin, do que precisa?

- De paz, Jeon, pode ser, que inferno. Eu não quero seu dinheiro, trabalho e não preciso do seu dinheiro pra sobreviver.

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