Prólogo ( Parte 1)

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Olá querido leitor! Essa é a minha primeira história dedicada ao nosso Deus que eu escrevo, espero que curtam, irmãos! Beijos e até a próxima!

Corria pela estrada de terra baldia, com rapidez e sem um pingo de medo. Levanto o meu rosto ao céu e ele está do mesmo jeito lindo de sempre: azul e cheio de grandes nuvens.
Estava na fazenda do meu avô e tinha corrido da casa principal até a casinha do caseiro, o que era uma distância relativamente grande e cheia de buracos em que, uma garotinha de 6 anos como eu, teria sumido só de pensar em cair dentro deles.

- Senhor Jesino! Senhor Jesino!- Gritava o nome do caseiro a plenos pulmões quando me aproximo de sua pequena residência.

Sua pequena casa mostrava sinais de que, algum dia ela teria sido branca e ajeitada. Mato alto surgia ao redor da sua residência e as janelas eram vitorianas da cor verde.O telhando era vermelho e também aparentava ser bem velho.

Vejo o velho senhor saindo de sua humilde casinha e direcionando a mim, aquele lindo sorriso sem dentes.

Senhor Jesino possuía marcas da idade bem definidas e olhos azuis escuríssimos. Seus cabelos eram totalmente grisalhos e um pouco bagunçados.

- Débora? Como vai Querida?- Eu pulo em cima dele, que me abraça forte.

- Ótima! Vovó chamou o senhor pra comer lá em casa! Vamos comer o peixe que eu pesquei!!!- Ele solta uma gargalhada e sinto uma movimentação atrás de nós.

Um garotinho que tinha, provavelmente, a minha idade apareceu e se encostou no batente da porta. Ele possuía grandes olhos azuis ( iguais aos do senhor Jesino) , cabelos negros e sardas pelo rosto inteiro. Seus lábios rosados eram finos e hã... Bem bonitos.

- Fale pra sua Avó que já estou indo, criança.- Senhor Jesino diz.- Vou ter que arrumar meu neto e...

Quando ele disse aquilo, olhei novamente para o garoto, procurando algo a ser arrumado e... Ele estava só de cueca!

-Ahhh!- Tapo os olhos com as mãos e ouço um grito.

- Que falta de vergonha é essa, rapaz?! Vá para dentro AGORA!- Era Senhor Jesino. Ouço passos se afastando e abro os olhos novamente.

- Perdoe meu neto, Débora. Ele é assim meio sem vergonha por que ninguém o ensinou a ter.- Ele coçava o pescoço com a cabeça baixa, olhando em mais olhos.

- T-Tudo Bem! Tenho que ir indo, Vovó vai ficar preocupada.- Digo nervosa.

- Tchau Débora!- Gritou alguém lá de dentro da casa. Era o garoto.

-Qual é o seu nome?!- Grito de volta.

- Érico Zacarias Constantino!- Ele responde.

Solto uma risada. Nunca tinha ouvido um nome tão estranho, soar tão bonito como esse.

-Tchau, Constantino!!!

Saio correndo de volta pra casa. Em alta velocidade e sem nenhum medo, alcanço alta velocidade facilmente quando...

Acho que eu dei umas cambalhotas.
Quando tropecei naquele buraco pequeno, meu corpo foi todo pra frente causando um grande choque entre mim, e a terra dura e quente.

Droga!

Eu estava com um grande arranhão na coxa e de lá saia uma grande quantidade de sangue, percebo que há vários arranhões por todo meu corpo que ardiam, me fazendo gemer e chorar.

A casa do senhor Jesino estava longe demais, e a de Vovô e Vovó mais distante ainda. Olho para o meu ferimento e e vejo toda terra ao hredor estava coberta com sangue e mais ainda saia de minha perna.

Angels among us.Onde histórias criam vida. Descubra agora