cap 4: listen to my voice of reason

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Sendo jogada brutalmente em uma sala, a desconhecida sente sua perna falhar, lhe fazendo cair no chão, com toda certeza não queria estar ali, se culpo por não ter escutado a Hanni que tinha pedido para ela ficar comportada, mas o seu medo tinha pedido para correr e ela obedeceu.

A mulher estava preocupada, o lugar onde se encontrava era muito bonito, no entanto com uma áurea tenebrosa, muitas pinturas e retratos de homens que tinha suas expressões rígidas, o olhar lembrava o da princesa, olhares felinos e sem vida. Entre os quadros tinha um espaço, com uma placa embaixo, como era muito curiosa a desconhecida resolve da uma espiada, Vanessa Kang I, era o que estava escrito.

Não fazia ideia de quem era, mas sabia q o nome era estrangeiro é provavelmente não pertencia aquela terra ou talvez pertencia, também reparou que todas as outras plaquinhas que ficavam embaixo dos retratos, tinha nomes estrangeiros. Falando em estrangeiro, a mulher não sabia onde estava e a surpreendia não estar surtando, como ela havia parado alí? Teria que dá um jeito fugir ou saber se alguém nesse lugar teria um aparelho celular, se alguém soubesse o que era aquilo.

A porta foi aberta, a imagem da princesa aparece, que logo olha para desconhecida e a mesma age como se fosse uma criança pega no ato. Haerin nada diz, apenas se senta tranquilamente no sofá de coro, a observando atentamente.

-Sente-se também, acho que será melhor para nós duas conversar.

A mulher estrangeira se senta apreensiva, pois a princesa tem seus olhos a todo momento em si, deixando o clima tenso e lhe deixando desconfortável.

- Não esperava que nós encontrariamos assim nessas condições, mas vejo que a senhorita é muito apressada. - Haerin fala se apoiando no sofá e olha para mesinha de centro que em cima havia bebidas alcoólicas e charutos - Irei me apresentar, meu nome é Kang Haerin, princesa das terras aonde pisa, onde estrangeiros como você não são muito bem recebidos

A mulher se assustou com a descarada grosseria que a mulher a sua frente tinha lhe tratado, mesmo que ela tenha se apresentando, isso não parecia ser uma apresentação amigável.

-Gostaria de ouvir sua voz, assim podemos conseguir um jeito resolver seu problema. - a princesa pega um copo e despeja a bebida, ao mesmo tempo que desconhecida acena negativamente - Nem seu nome poderei saber, acho que lhe chamar de estrangeira é falta de educação

Novamente a mulher acena negativamente e a princesa se levanta frustada, não costumava lidar diretamente com esses problemas, mas estava alí e tinha aceitado esse fardo assim que deixou a mulher entrar ferida em seu Castelo, não podia contar com outra pessoa para isso, já que aquela mulher era um segredo, o que seu pai pensaria se soubesse que deixou uma pessoa desconhecida que nem desse país é. Paciência não era uma das qualidades que possuía, muito menos delicadeza, porém tinha que dar um jeito de mandar a estrangeira para bem longe de suas terras.

- Eu deveria explicar aonde está e com quem está lidando senhorita - haerin fala com a pouca paciência que lhe falta, bebendo um gole de sua bebida - O nome do lugar que está é Azor, somos um reino bem afastado de qualquer continente moderno e pelo o que estou vendo você não é das redondezas e nem deveria estar aqui. - a estrangeira engole o embrulho que estava lhe impedido de respirar - Eu não posso lhe acusar sem provas, mas sua presença aqui me leva a duas alternativas, primeira você é uma espiã ou segunda você foi sequestra, espero muito que seja a segunda opção. - a princesa vai até o sofá novamente - Não costumamos tratar espiões de forma amigável, e meu povo também não costuma tratar estrageiros de maneira calorosa, eu quero resolver essa situação bem rápido, então se você não me dizer alguma coisa, as coisas podem piorar para seu lado.

Ela sentiu essas palavras rasgarem sua pele, com o tom de voz da princesa, no entanto a mulher não sedeu, ela havia decidido não falar nada e ficaria assim até se sentir segura o bastante para falar uma palavra, ali não era essa situação e nem a princesa lhe fazia se sentir segura, o que para a estrangeira era confuso, porquê as princesas deveria ser o símbolo da delicadeza e segurança, alí não era nada como contava os livros.

Unwanted Queen ( Daerin )Onde histórias criam vida. Descubra agora