Capítulo 10

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Agatha

Me sentei ao seu lado Filipe me ofereceu uma garrafa de água e eu aceitei dando dois longos goles, Ret acendeu a ponta de um baseado e olhou pra paisagem na nossa frente.

Ret: Desculpa pela forma que te tratei hoje - Jogou a fumaça pro ar e me ofereceu o baseado e eu neguei. - Eu escutei sua conversa com as meninas, e acho que fiquei incomodado em saber que você fica com outras pessoas.

Me surpreendi com essa confissão.

Ret: Sei que não temos nada sério, mas eu só fiquei meio seila..

Agatha: Filipe, primeiro eu não fiquei com outras pessoas, só foi um menino e só, fora isso foram as pessoas que ficamos juntas.

Ret: Você não me deve satisfação.

Agatha: Exatamente, mas só tô deixando as coisas bem claras, somos livres Filipe, e você me tratar mal por algo que não é culpa minha me deixa puta - Ele me olhou - Eu curto você, de verdade curto tá com você, mas não vou cobrar algo de você, por que tenho total noção do que nós temos

Me levantei e sentei em seu colo, coloquei minha mão em seu rosto.

Agatha: Eu te desculpo, e entendo você sentir isso por mim, passamos muito tempo juntos ultimamente, mas agora eu só quero curtir com você os últimos dias que tenho aqui.

Filipe colou nossos lábios, e foi como uma explosão de sentimentos, suas mão desceram para os meus quadris, levantei e passei minha perna para o outro lado, juntando mais nossos corpos. O beijo foi se intensificando, Ret se levantou me erguendo junto e andou até a cama, ele se colocou entre minhas pernas, afastou levemente nossas bocas para pegar ar, tirei minha blusa e ele fez o mesmo até estarmos apenas de peças íntimas.

Filipe tocou e beijou vários lugares do meu corpo, como se estivesse registrando cada detalhe de mim. Senti sua boca em meu pescoço enquanto uma mão brincava com meus seios e logo abocanhou-os, soltei um som em reprovação, queria senti-lo o mais rápido possível.

Ret: Calma amor.. Tá com pressa? - Ignorei o apelido carinhoso, sua voz grave baixinha no meu ouvido me deixava mais molhada. - O que você quer?

Brincou com meu seio me fazendo arfar.

Agatha: Porra.. - Ele desceu rindo baixinho até chegar lá.

Puxou minha calcinha de lado.

Ret: Tá tão molhada amor..

Ele ficava muito bem entre minhas pernas, eu guardaria aquela imagem pra sempre.

Agatha: Ret.. - Gemi quando senti sua língua me tocar.

Quase me desmanchei, quando ele começou a usar os dedos em sincronia com sua língua, e em menos de alguns segundos ele já tinha me levado ao êxtase.

Ele levantou a cabeça sorrindo satisfeito, subiu e me beijou me fazendo sentir meu próprio gosto. Diferente das outras vezes, nossos corações estavam disparados e olhares grudados um no outro, Ret colocou camisinha, e foi entrando devagar.

Senti a conexão que tínhamos, ele não deixou de me encarar como se não quisesse perder nenhuma reação minha.

Ele começou a se mexer devagar dentro de mim, e a cada movimento eu sentia completa, ele estocava profundamente. Nossos gemidos se entrelaçando, nossas testas grudadas, caralho que delicia, ele desceu uma de suas mãos no meu clitóris me estimulando ainda mais fechei os olhos sentindo o prazer me invadir.

Ret: Olha pra mim. - Segurou  meu rosto com certa força com a outra mão.

Abri os olhos e ele sorriu safado pra mim, Filipe retirou a mão do meu clitóris e subiu ela até meu quadril, segurou forte e aumentou a velocidade das investidas fazendo chegarmos ao ápice juntos, com olhares grudados um no outro.

Porra...

Vou sentir saudade disso.

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