Ao teu lado,sempre...-Kavetham 🌱🏛️💗

Raposa compremetida

Kaveh

Ouvimos uma voz de longe, fico com medo de ser a minha mãe de novo. Alhaitam nota e fica olhando para mim com uma cara preocupada. Os passos se aproximam de nós e só quero fugir dali.

Alhaitam me puxa e os dois ficamos nos arbustos escondidos. Os passos chagam até nós e finalmente percebo que era Tighnari, ele olha em volta, solta um suspiro e volta para a vila.

Fico olhando para a cara de Alhaitam querendo dizer muito coisas mas não sabendo como. Ele me abraça e me pega no colo. Eu reclamo que consigo andar sozinho mas ele só me ignora.

Seguimos para casa sem problemas, quando chegamos mais perto da cidade de Sumeru Alhaitam posa me no chão e nós vamos a andar  para a nossa casa.

Alhaitam abre a porta e a primeira coisa que vejo é um homem a sangrar no chão, então obviamente eu grito.

***

Tighnari

Volto para a vila preocupado com Kaveh, quando volto a mãe dele já tinha saído. Disseram me que voltou para Fontaine, uma pequeno raiva cresce dentro de mim, mas o assunto não me dizia respeito.

Comecei meu trabalho normalmente, tentando não pensar muito em Kaveh ou em Alhaitam. Escrevi lhe uma carta só para saber se Alhaitam estava bem, enquanto Kaveh estava desaparecido.

Alguém bate à minha porta e eu levanto me da minha cadeira para ver quem era. Abro a porta esperando muito que fosse Kaveh, mas em vez disso um general mahamatra nas suas roupas dos deserto abraça me com força.

-Cyno! Entre e feche a porta. -Eu afasto me esperando que ninguém tenha visto.

Cyno fecha a porta e se aproxima de mim com um sorriso. Ele volta a abraçar me e me beijando no pescoço.

-Sentiu minha falta? -perguntei com dificuldade por causa dos beijos.

-Muita. -Ele para de me beijar e me encara. -Ainda tens vergonha de nós?

-Eu não tenho vergonha de nós e tu sabes Cyno, só não acha que a vila acharia bem nós os dois juntos. Além disso ainda não contei à Collei. -Digo embaraçado.

Ele suspira e olha em volta do meu escritório, tinha algumas plantas novas e mais papelada para tratar, mas à parte disso estava igual ao que estava da última vez que ele me visitou.

-Como correu sua viagem em buscar daqueles pesquisadores? -Eu pergunto. Ele pega me ao colo e se senta na minha cama, comigo no colo dele.

-Correu bem, no final envolvemos nos numa luta, mas consegui arrancar lhes  muitas informações valiosas. Só preciso de acabar o meu reporte para os outros generais.

-Luta? Acabaste ferido ou algo assim? - Eu pergunto olhando para o seu corpo com muita atenção.

-Só no meu braço, mas já meti fita para ficar melhor. -Ele diz orgulhoso de si mesmo.

-Desinfetas te a ferida pelo menos? -Disse com medo de tirar a fita do braço.

-Não tive tempo, mas já não doí tanto. -Tiro a fita do braço e que horror.

-Eu volto já...

***

Acabo de tratar do braço de Cyno, ele reclamou o processo todo mas depois de alguns beijos ele se acalmou. Ele falou mais da sua viaja e acabamos a noite abraçados na minha cama.

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