capítulo 8

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   Foda-me de novo, por favor…

Mew apoiou a cabeça no ombro de Gulf, com os olhos fechados, esperando que o êxtase do momento desaparecesse completamente.

O problema foi que, quando conseguiu estabilizar a respiração, ele voltou a si. Ele havia fodido seu próprio Nong! E não qualquer Nong, mas o Nong de que ele gostava.

Max ficaria tão decepcionado com ele se descobrisse... isso não seria nada bom, caramba.

Não deveria ceder às provocações de Gulf e liberar seu lado selvagem sobre ele. Ele sabia que, no fundo e talvez não tão profundamente, Gulf queria algo assim... E talvez, ele tenha se saído bem ao realizar sua fantasia – As duas, na verdade – mas isso não poderia justificar o fato de que ele perdeu o controle, para que ele nem o levasse para a cama, fazendo perceber que ele não estava completamente "curado".

– Merda.

Ele piscou algumas vezes para focar sua visão, encontrando a bela imagem de Gulf meio adormecido, olhando para ele com um sorriso lânguido de autossuficiência. Droga, ele  queria fazer isso de novo.

– Mas não.

– Não estava bem.

Ele tinha que convencer seu corpo de que estava satisfeito apenas uma vez – Apenas um – apenas um – apenas um...

– Mew… -_  Sussurrou Gulf. Mew olhou para ele com vergonha aparente. Não era sua intenção se deixar levar assim, na verdade, era estritamente proibido.

–  Eu quero fazer isso de novo.

Os olhos de Mew se arregalaram tanto que mostraram que ele não era asiático.

– Não – respondeu, completamente firme. Gulf irritou-se.

Por quê? – Gulf exclamou, movendo-se em protesto, o que fez com que a masculinidade de Suppasit deslizasse dentro dele, fazendo ambos gemerem.

– Você não sabe... o que está pedindo... Mew gaguejou, pretendendo sair daquela bunda gostosa o mais rápido possível – Mas Gulf não quis ceder.

– Estou completamente... Conciente... do que estou pedindo a você, Boo … Gulf sussurrou enquanto movia letargicamente os quadris. Mew se contorceu, fechando os olhos e se deixando levar por um momento. E Gulf adorou a forma como o pau do  mais velho endureceu dentro dele novamente, fazendo-o sentir-se satisfeito.

De repente, ele se lembrou de um detalhe não tão importante que o deixou inquieto. – E seus óculos?

Eu os deixei no carro...  – Mew respondeu, percebendo pela primeira vez desde que chegou em casa que não os usou a noite toda. Gulf moveu os braços amarrados e os colocou na frente do rosto de Mew, com um apelo silencioso em seus olhos.  – Eu não vou desamarrar você.

Gulf fez beicinho para ele.

– Por que não? O menor perguntou, começando uma birra. – Mew franziu a testa.

Eu gosto de estar no controle... O mais velho deixa claro, empurrando dentro dele, roubando um gemido profundo de sua garganta. Mew sorriu para ele e soltou um suspiro. –  Especialmente... quando você está bêbado....

– Mmhg, Suppasit é um controlador... Gulf murmurou, lambendo os lábios. Eu gostei... Gulf mordeu os lábio inferior dele, chupando devagar, e depois soltou, olhando nos olhos dele.

– Merda, pare de me provocar –  O mais velho rosnou, empurrando novamente.

— Oh... Mew... mais forte...o mais novo implorou, completamente indiferente às palavras do mais alto. Mew bufou ao perceber que estava sendo cruelmente ignorado e simplesmente atendeu ao pedido de Gulf.

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