Capítulo 5

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Não revisado!

— Um já foi, quem vai fazer as honras para a próxima? — A voz do homem ecoou no local.

— O que tá acontecendo, porque você parou? — Simone perguntou ao ver a loira parada na porta.

— Tem gente lá. — A senadora respondeu e Simone ficou em alerta. — Estão se purificando, os tiros vieram de lá.

— O que a gente faz agora?

— Não sei, mas não dá pra voltar. — a loira respondeu novamente logo se virando para olhar para dentro do local. Viu que tinha apenas cinco de seu grupo lá dentro e ambos estavam em baixo.

A senadora correu o olhar pelo local até parar na mesa bem próxima da porta.
A mesa aonde ficava o presidente da câmara e as demais autoridades era uma boa ideia, quem tivesse do outro lado não conseguiria ver por de baixo,  os lados eram tampados e fora as cadeiras enormes que tampavam o outro lado também.

— A mesa. — A loira disse ao adentrar por completo.

— An? — A ministra perguntou sem entender

— A mesa, tem como a gente ficar lá. — Encarou a morena que ainda estava sem entender. — Olha lá, Simone. — Puxou a morena para frente de si e para poder olhar.

— Bom... e como a gente vai ir até lá? — Respondeu ao adentrar. — Vão nos ver.

— Temos que ir engatinhando. — falou e Simone segurou uma risada. — Qual a graça?

— Meu joelho não aguenta.

— Ou é isso ou você fica aí e morre. Você escolhe. — Cruzou os braços e então a ministra se rendeu. — Ótimo. Vai na frente, empurra bem de vagar a cadeira e se enfia de baixo da mesa. E vê se não faz barulho.

Simone acenou positivamente e então se abaixou. Soraya quis rir da cena mas se conteve. A ministra foi engatinhando rapidamente até a mesa, separou as cadeiras — que felizmente continha rodinhas. —Cuidadosamente e se enfiou por debaixo da mesa. Mas tinha um porém, a mesa era baixa e não dava para ficar sentada, e então... Soraya veio logo atrás .

— Não dá pra ficar sentada. — Simone disse o mais baixo possível, tinham que ser rápidas pois a qualquer momento alguém iria aparecer.

Soraya olhou e constatou que realmente não dava, bufou irritada ao pensar em o que iria fazer, mas era a única opção.

— Eu sei. — Ela respondeu e logo se pôs ao lado de Simone.

— Eai, o que vamos fazer?

— Vamos deitar. — Foi o que ela disse, a ministra franziu o cenho. Confusa novamente.

— Não dá pra deitarmos uma do lado da outra, Soraya!

— Não vamos deitar uma do lado da outra. — respondeu e Simone continuou a olhando confusa. — Você vai deitar em cima de mim.

— O que? — Perguntou faltando bem pouco para não dar um grito. Soraya revirou os olhos.

— Não temos tempo, Simone. — E lá estava ela se irritando com a ministra novamente. — Vem logo, eu não mordo.

"Mas eu sim." Pensou a ministra.

Ter Soraya Thronicke abaixo de si não era nada bom, ainda mais, a mulher que tanto desejava.
Concordou e logo se calou.

A senadora se deitou completamente, abriu as pernas para a ministra caber ali no meio delas. — Vem. — chamou com um tom de voz aveludado. A morena estremeceu, mas logo engatinhou um pouco deixando todo o seu peso em cima da loira.

Uma noite de crime - SimorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora