Não revisado!
—
Passadas lentas no corredor escuro novamente. A ministra Simone Tebet, seguia em direção aonde se encontrava a senadora Soraya. Ao ver pela tela do monitor que a outra estava a sós novamente, seguia até lá.
O corredor bastante silencioso estava mais assustador, a ministra a todo tempo andava com a mão direita atrás, segurando a arma que pegara com seu capanga. Não havia ninguém, e ela não fazia ideia para que lado foram.
Ao se aproximar do corredor, aonde foi pega pelo seu grupo, avistou parado na porta, um homem. De imediato ela parou e se encostou na parede.
— Droga! — Murmurou baixo, ainda com as costas completamente encostada na parede. — O que faço agora... — perguntou para si mesma, inclinou a cabeça levemente para o lado para olhar o rapaz novamente, olhou de soslaio, e viu que o rapaz portava uma M4 calibre 5,56mm. — Merda! — Murmurou novamente voltando a mesma posição. — Mas que... não era proibido?
Se referia ao fuzil que estava sobre as mãos do homem. Tirou o revólver de trás e colocou na frente. Tinha pensado em algo.
— Tomara que dê certo. — Falou para si mesma. Estava pronta para agir. A ministra se preparou, se desencostou da parede e respirou fundo. — Vamos lá. — Posicionou bem a arma e colocou a blusa por cima.
Simone então, correu em direção ao homem, fingindo que alguém estava a seguindo, fez alguns barulhos para então, o homem vê-la. Não parou tão na frente do mesmo, mas assim que o homem a viu, ela fez menção de voltar, tentou correr, mas o homem gritou.
— Parada, se não eu atiro. — Ele disse, apontando o fuzil para a mesma que estava de costas, ele não via o rosto dela, mas sabia quem era, não iria atirar, sabia que Moro e os demais estavam atrás de Simone. A ministra por outro lado, sorria vitoriosa. " deu certo" pensou. — Olha quem encontrei aqui. — Ele falou com meio sorriso. — Simone Tebet... E eu nem precisei procurá-la, você veio até a mim. — se aproximava da ministra que mantinha a cabeça baixa. — O chefe vai adorar saber quem eu encontrei. — Simone Tebet continha as mãos abaixadas ao lado do corpo preparada para o que viria a seguir. — Vamos, vou levá-la até o chefe.
O homem até então desconhecido, segurou a mão esquerda da ministra, iria arrasta-la até seu grupo.
A Morena então agiu, foi muito rápido. Simone Tebet retirou rapidamente a arma que estava à frente em sua cintura e se virou de imediato, e então ouviram se tiros. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Desferidos sobre o rosto do rapaz que caiu imediatamente.
No rosto da ministra, alguns respingos de sangue, mas ela não se importou, sorriu vitoriosa, abaixou-se próxima ao homem já morto no chão, pegou o fuzil do mesmo e logo seguiu para o lugar desejado.
A Senadora Soraya Thronicke que até então estava sentada em um dos bancos, ficou em alerta ao ouvir os tiros. A loira rapidamente pegou a sua arma e se levantou.
O lugar com pouca luminosidade dava um ar sombrio, a loira saiu do lugar em que estava —Passando pelo cadáver que estava esquartejado no chão há algumas horas. — E seguiu em direção a porta que seu grupo saiu. Muito atenta, segurava a arma enquanto olhava para o lado de fora para ver se via alguém. Mas não viu.
A ministra Simone Tebet, adentrou a mesma porta que havia saído, andou o pequeno espaço escuro e viu então, Soraya, parada na porta olhando para fora. Uma coisa muito errada veio à mente da morena, ela pegou o fuzil que estava em sua mão e apontou diretamente para a loira que estava a sua procura.
Ficou apontando e levava o dedo lentamente para o gatilho, poderia atirar em Soraya Thronicke ali mesmo, mas não era isso que queria fazer.
— Merda! — esbravejou e logo abaixou a arma. — O que você está fazendo, Simone? — Perguntou para si mesma batendo a mão em sua própria cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma noite de crime - Simoraya
أدب الهواةTal qual o governo americano. O Brasil resolveu seguir os mesmos costumes. Ao verem que as prisões estão cheias demais para receberem novos detentos, uma nova lei é criada, permitindo todas as atividades ilegais durante 12 horas. Este período, chama...