A história acompanha um jovem de certa forma… Curioso, ele possui cabelos brancos e olhos brancos, algo bastante incomum. Ele veste uma capa preta bastante usada e suja. Seu nome é Alden.
“Estou morrendo de fome. Não é fácil viver de esmolas. Não entendo por que esses malditos nobres cheios de orgulho não ajudam os mais necessitados. Parece que são orgulhosos demais para pensar nos outros.”
Até onde se sabe, Alden cresceu nas ruas, vivendo à base de esmolas e sorte. Ele não possui magia, algo estranho comparado às outras pessoas. Mesmo os plebeus possuem magia, mas o jovem Alden não. Talvez seja por isso que ele não consegue arrumar algum trabalho. No entanto, para sobreviver, ele se mete em encrencas.
“Se a única forma de sobreviver e aliviar um pouco essa fome é roubar, então que assim seja.”
O jovem Alden, andando na feira, observava alguns vendedores para poder roubar alguma mercadoria e saciar sua fome. Depois de algum tempo, viu um vendedor carregando uma caixa de madeira cheia de frutas. Decidiu que aquele seria seu alvo. Como um atleta, Alden correu e, com o peso do seu corpo, derrubou o vendedor no chão, aproveitando para pegar o máximo de frutas que conseguisse.
“Haha, foi mal, senhor, mas espero que entenda. Algumas frutas não vão lhe causar um grande prejuízo.”
“Ladrão! Ladrão! Guardas, aquele moleque acabou de roubar minha mercadoria!”
O vendedor, com raiva, gritou, e os guardas rapidamente o perseguiram. O jovem Alden pensou ter despistado os guardas, mas mal sabia ele que não seria tão fácil.
“Irei correr para aquele beco. É possível que eles não me vejam quando eu entrar. Haha, acho que eles me perderam de vista. Agora irei aproveitar essas belezas de frutas.”
“Fique onde está, garoto, ou teremos que usar a força contra você.”
Um dos guardas falou com Alden.
“Que droga, estou morrendo de fome, seu guarda. Não tem como deixar isso passar?”
“Infelizmente não, garoto. O que você acabou de fazer foi um crime considerado ‘grave’.”
Conformado, o jovem Alden se rendeu, sabendo que não teria como fugir dos guardas novamente.
“Iremos levá-lo ao rei de Hamlot para que receba sua devida punição.”
Como foi dito, os guardas o encaminharam até o trono do rei. Chegando lá, seus olhos se encheram com tamanha realeza ao ver o rei sentado em seu trono.
-Por qual motivo todo esse ouro? Para dizer que é o rei?
-Calado seu muleque miserável! Não ouse faltar com respeito o seu rei!!
Gritou um dos guardas do rei.
-Então... Por qual motivo trouxeram esse jovem?
-Com sua permissão majestade, esse pirralho foi pego em flagrante roubando mercadoria e sendo agressivo.
-Oque foi tão agressivo?
Perguntou o rei, em seguida o guarda respondeu.
-Ele empurrou o vendedor e jogou ele no chão, aproveitando para roubar suas mercadorias.
O rei pergunta.
-Qual seu nome?
-Alden... Senhor.
-Alden, por qual motivo você roubou?
Então Alden responde ao rei
-Roubei pois eu sinto fome, majestade. Não tem como sobreviver só de esmolas, então roubei para sobreviver e na esperança de matar minha fome.
O rei respira fundo e fala.
-Soltem ele.
-Mas senhor, ele foi pego roubando!
-Ele roubou por necessidades, soltem ele agora!
Meu jovem, não volte roubar pegue essas moedas de ouro e compre algo para você comer.-Obrigado meu rei, não roubarei novamente.
O rei deu um leve sorriso, os guardam não gostaram muito da atitude do rei pois esperavam que o rei desse uma punição severa pelo crime cometido já por outro lado o jovem Aldon ficou muito feliz, pois não sabia que o rei era bondoso.
-Aparentimente esse rei não é como os outros nobres, ele parece ser uma boa pessoa mas deixando isso de lado eu irei comer alguma coisa gostosa daquela feira!
Continua no próximo capítulo ;)