exame de gravidez

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Sanji passou os dias suspirando. No trabalho ele não conseguia manter sua mente longe dos olhos âmbar do alfa, os suspiros cheios de amor irritavam seus colegas.

— Sanji, isso já me tirando do sério—Nami disse revirando os olhos.

— Deixe o menino amar, o amor é uma maravilha— ussop disse enquanto colocava a mão no peito de forma dramática.

Eles continuaram a conversa, sem perceber a presença do homem loiro e barbudo, adiante.

— O meu bebezinho tá namorando?!—zeff disse assustando os três que pularam com os olhos arregalados.

Sanji piscou, completamente surpreso sem saber o que dizer, zeff era muito ciumento com os namorados do ômega, e dificilmente acharia que qualquer um, sério bom o suficiente para o loiro. Ele já estava acostumado a ter que esconder suas paixonites do homem mais velho, mas dessa vez era algo sério.

Ele tinha encontrado seu alfa.

A marca circular, perfeita, dos dentes afiados de Zoro estava ali estampada em seu pescoço, de forma que era inegável o vínculo entre os dois.

Negar não faria sentido, não mais.

— Eu não queria falar disso aqui... Mas sim— ele disse, e encontrou os olhos do homem — eu estou namorando, e é algo sério— ele então puxou poucos centímetros a gola de sua camisa social, revelando a marcação.

Zeff arregalou os olhos e sentiu sua respiração pausar por segundos —o quê?... Sanji, o que é isso!?— Ele perguntou de forma retórica, ele sabia obviamente o que era aquela mordida.

Sanji engoliu seco.

Todos na cozinha olhavam a situação, todos sem entender exatamente o que aconteceu, mas curiosidade era mútua.

— Uma marc...

— QUEM FOI O CACHORRO, FILHA DA PUTA QUE MARCOU MEU BEBÊ!.

Sanji pulou, junto de Nami, ussop e todos que estavam na cozinha (até alguns clientes nas mesas) eles se encararam, sem saber o que fazer, todos com medo do que Zeff faria.

— Você está bem? Ele machucou você?— Zeff perguntou, mostrando tristeza nos olhos.

O loiro levantou uma sobrancelha, confuso.

Mas quando analisou a situação, ele arregalou os olhos.

— Ele me marcou com consentimento, tá bom!— ele gritou.

O olhar triste de Zeff vacilou, ele encarou sanji procurando algum sinal de mentira, mas suspirou em alívio quando não o viu.a

— Isso é bom, UFF, mas eu ainda quero conhecer esse fil...

— Pai, por favor.

— Esse moço.

(Quebra de tempo)

— Eu vou conhecer seu pai?!— Zoro perguntou, desacreditado e animado.

Sanji apenas concordou, a expressão de preocupação pairava no rosto do ômega.

— Não fica tão animado, meu pai é meio... Protetor — ele disse enquanto enfiava o garfo em uma almôndega.

O cheiro da comida foi diretamente para as suas narinas, fazendo sua boca encher de água, mas não de uma forma boa.

— Merda!— ele disse e logo depois tampou a boca, correndo até o banheiro.

Zoro olhou preocupado para a direção do cômodo, e logo se levantou para seguir o ômega.

entre tapas e beijos Onde histórias criam vida. Descubra agora