Prince & Cigarrets | SeungIn

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Dez anos depois...

Eu disse, não disse? Seungmin seria um Rei complicado.

Eu estava certo.

Não tocou mais em cigarros. Só nos morangos, vez ou outra, quando é época deles.

Ele ainda é peculiar. Ainda cria hábitos engraçados e os substitui com muia rapidez. Como quando construiu o campo gramado para jogar críquete e agora o usa para plantar orquídeas.

Eu usei uma essência de orquídeas em um encontro romântico que tivemos, uma vez.

Desde que assumi querer tê-lo, nossos beijos são infinitos.

Eu estava sovando a massa do pão quando ele invadiu a cozinha, usando seu terno real cheio de medalhas e detalhes preciosos.

Seus lábios grudavam nos meus. Suas mãos patinavam em meu corpo e eu só sabia me sentir especial.

Foi a sua veste suja de farinha que entregou nosso relacionamento.

O Rei me odiou. Quis me prender, quis me banir.

Mas Seungmin ria. Gargalhou das minhas expressões de medo até conseguir dizer que seu pai estava brincando. Que ele gostava de mim também.

Agora, meu sogro real está velhinho, tão quieto que as vezes se esquece onde está. Assumimos o trono com sua benção.

O novo Rei cuida muito bem de nossos príncipes, é claro.

O de três anos, Hyunjin, é mais chegado à ele. Binnie tem quatro, e quem lhe ensina a ser um grande Rei sou eu.

Como eu poderia confiar em Seungmin para isso?

Eu preencho os assentos ao seu lado e ele permite que eu me sinta um Rei. Kim faz isso com muita frequência. Além de me tornar parte de seu reinado, ele ainda faz eu me sentir um bobo quando captura meus lábios, abraça meu corpo e prova meu pescoço.

Seungmin é o líder pelo qual sou apaixonado.

Seu vício, hoje, é me encontrar pelos cantos do castelo para devorarmos chocolates franceses.

Também é deitar debaixo dos morangueiros, e conchilar com nossos príncipes no colo.