sacrifício ~ sunsun

━ prólogo

Com certeza, em algum momento, você já deve ter escutado a história de que Lúcifer, no início, era um anjo e depois foi expulso do céu.

Isso não foi muito diferente com Sunghoon.

Ambos eram belíssimos anjos que se renderam ao pecado e acabaram com a expulsão do paraíso.

Após alguns bons minutos caindo, a sua próxima parada seria em um terrível lugar tomado pela escuridão e a amargura da vida.

Apesar da atmosfera pesada do lugar, Park até que enxerga muitos privilégios no ambiente, visto que é ele, a divinidade responsável pelo local que os mortais denominaram de inferno.

Tudo que tem que fazer é atrapalhar o caminho dos humanos, pregar-lhe armadilhas e fazer com que se rendam ao pecado, para que futuramente sejam encaminhados a si e paguem pelo mal feito na Terra.

Enquanto isso, lá de cima, Kim Sunoo é um dos anjos responsáveis por zelar e cuidar das pessoas.

Cada um possui seu respectivo humano e o seu é Nishimura Riki, um adolescente rebelde que está prestes a se render ao alcoolismo e às drogas por conta de problemas familiares.

Sua missão como anjo da guarda é protegê-lo de entrar nesse mundo sem volta e para evitar que o menino siga o mal caminho, diariamente, ele sussurra na consciência do japonês, pensamentos que o ajudam a repensar suas atitudes e se policiar em relação às decisões precipitadas que anda tomando.

No entanto, existe alguém que adora dificultar seu trabalho e que não deixa nada fácil pro seu lado, sussurrando comandos contrários ao seus no lado inverso da mente do humano, o que só lhe tira do sério e o preocupa mais ainda em relação ao futuro do jovem, visto que o demônio faz de tudo para colocar sua vida em risco, visando um benefício individual ao arrastar o menino pra um lado inconsequente e irresponsável.

Até que um belo dia, o garoto decide ir em uma festa com seus colegas e as duas entidades concordam em apostar qual será o caminho que Niki seguirá dali pra frente, com o perdedor sendo submetido a diversas consequências desconhecidas pelo outro.

Tanto o demônio, como o anjo, são extremamente narcisistas e confiam em seu trabalho, logo, perder para eles não se trata ao menos de uma opção, perder para o outro muito menos.

Entretanto, toda aposta exige um sacrifício de ambas as partes.