6. Vingança

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Estou a arrumar as minhas coisas da tenda. Não sei como acreditei que aquele rapaz poderia ser bom para mim. Não devia ter gastado toda aquela saliva no beijo. Foi um desperdício.

Falei com o chefe e tentei-o convencer que tinha que mudar de par mas ele recusou-se.

Tenho que voltar a arrumar tudo até que oiço uma voz por trás de mim.

-Queres ajuda?

Era o Lucas atrás de mim. Um dos meus melhores amigos. Eu podia-lhe contar tudo o que quisesse sem nenhum problema.

-Sim- abraço-o.

-Eu estava a perguntar ajuda a arrumar mas acho que precisas mais de desabafar. O que é que se passa?

-Eu apaixonei-me... pelo o Alvin.

-O Alvin? Sabes bem ele não te merece...- ele suspira e olha-me nos olhos- eu poderia-te tratar melhor... ele não te merece- depois desta fala ele beija-me intensamente. Aquilo foi estranho. Mas atualmente aquilo sabia tão bem. - Se quiseres, eu não tenho par e podes ir dormir para a minha tenda.

-Adoraria...

Vamos de mãos dadas até à tenda dele, arrumo as minhas coisas lá. Ele tinha um colchão igual ao da minha tenda. Ficamos o resto do dia aos beijos e a conversar animadamente. Com os maus olhados do Alvin. Era possivel reparar a tristeza nos seus olhos mas esta era a minha vingança. Sei que parece mal estar a usar o Lucas para fazer ciúmes a ele. Mas ele gosta de mim e não parece errado. É só uns beijos. E eu sempre brinquei com sentimentos. E neste caso vai ser logo com dois corações.

Será PossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora