13 • A Lobo e a Lua

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Aemond encara o ômega por alguns segundos antes de fechar a porta atrás de si e suspirar, caminhando na direção da cama e parando ao lado dela

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Aemond encara o ômega por alguns segundos antes de fechar a porta atrás de si e suspirar, caminhando na direção da cama e parando ao lado dela. Lucerys estremece da cabeça aos pés com a movimentação do alfa.

— Como você está agora?— Aemond ergue a mão para tocar na testa de Luke, mas o mesmo recua e ele se afasta do ômega.

— Não. Eu faço as perguntas aqui!— Luke resmunga irritado, cruzando os braços.— Como eu vim parar no seu quarto? Por que eu estou no seu quarto?

O alfa, por sua vez, respira fundo e senta na poltrona e encara o sobrinho.

— Joffrey entrou no cio, então Daeron está o ajudando.— Ele observa cada reação de Luke, quando percebe que o ômega está pronto para levantar e ir verificar o irmão.— Rhaenyra pediu a mim que eu o trouxesse aos meus aposentos, além disso, você estava queimando de febre e chamando por mim enquanto dormia no quarto de meu pai.

Lucerys abre a boca desacreditado, a vergonha preenche o seu ser, suas bochechas ficam vermelhas e ele esconde o rosto entre as mãos, negando com a cabeça.

— Mentira!— a voz sai abafada.

— Eu não preciso mentir sobre uma coisa dessa, Lucerys.— Aemond revira o olho, indignado com a acusação.— Sua mãe temia que o seu cio viesse a adiantar, então constatou que o melhor seria você estar em um ambiente rodeado pelo cheiro do seu alfa.

A cada palavra o rosto de Lucerys esquentava mais.

— Tá, tá! Já chega.— Ele resmunga baixo, desviando o olhar.— Então vamos ter que dormir juntos agora?

— Depende de quantos dias o cio do seu irmão dura.— Aemond dá de ombros, meio incerto sobre o que dizer.

— É apenas um dia.— Luke sussurra, corando só de pensar em dormir com o alfa.

— Hum. Entendi.— O alfa levanta da poltrona.— Não se preocupe, eu não vou forçá-lo a dormir comigo, nem ficar perto de mim, pode ficar no meu quarto essa noite, vou dormir em outro quarto.

Aemond está quase alcançando a porta, pronto para sair do quarto e acabar com com a tortura que é estar perto do ômega e receber o olhar de indiferença, ele se sentia rejeitado e doía como os sete infernos.

— Eu quero que fique, Aemond.— Luke diz, sentindo seu estômago revirar de tanta ansiedade.— por favor.

O alfa congela ao ouvir o pedido, seus calcanhares giram em direção à cama e ele caminha devagar e receoso até o ômega.

— Tem certeza? — Aemond dá ao ômega uma segunda chance de afastá-lo.— Não precisa sentir pena de mim, está tudo bem.

— Aemond, nós podemos muito bem lidar com toda essa situação, não somos mais crianças e...E agora você é meu noivo, o meu alfa.

Raro • Lucemond Onde histórias criam vida. Descubra agora