14 - O início da tempestade

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  Rhaenyra encontra-se nos braços de Alicent, derramando-se em lágrimas de desespero ao saber que seus filhotes haviam sido levados por criminosos, a Rainha tenta acalmar a herdeira do trono, temendo que a tristeza afetasse a gravidez da mesma

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  Rhaenyra encontra-se nos braços de Alicent, derramando-se em lágrimas de desespero ao saber que seus filhotes haviam sido levados por criminosos, a Rainha tenta acalmar a herdeira do trono, temendo que a tristeza afetasse a gravidez da mesma.

  Os mantos Dourados retornam à Fortaleza Vermelha ao amanhecer, tamanho é o choque dos mesmos ao perceber que algo terrível havia acontecido em sua ausência.

  Quando a notícia chega aos ouvidos dos alfas Targaryen, eles inicialmente entram em estado de negação, acreditando ser apenas uma brincadeira de seus ômegas para gerar tumulto. No entanto, a realidade é outra, e eles devem encarar os fatos.

  Eles pensam em consolar a irmã, em enviar uma carta para Driftmark avisando Daemon que seus bebês haviam sido levados, mas suas mentes estão tão sobrecarregadas que eles não pensam duas vezes antes de pegar seus dragões e começar a caça.

  Passam horas e eles ainda sobrevoam sobre os mares, não encontrando nada além da vastidão azul e rochas que formavam pequenas ilhas não muito longe de King's Landing. Conforme o tempo vai passando o desespero aumenta, eles estavam ficando loucos.

Ao retornarem para a Fortaleza, uma reunião no Conselho é feita, e apesar de abalada, Rhaenyra toma a frente e decide fazer algo para encontrá-los o mais rápido possível.

Sentados ao redor da mesa, a Herdeira do trono respira fundo antes de começar a falar.

— Os guardas relataram que não notaram nada de estranho, nada fora do normal durante a madrugada de hoje, então presumo que há infiltrados aqui na Fortaleza.— Ela diz, seu tom nunca vacilando — A pena pelo crime de traição é a morte.

— O pai precisa saber disso o mais rápido possível, mãe.— Baela diz séria — Irei até Driftmark e darei o recado, dragões voam mais rápido que corvos.

Rhaenyra acena com a cabeça.

— Meus irmãos...— Ela fala com pesar ao citar os mesmos — Devem continuar as buscas por eles, se eles estão no mar, então vão precisar zarpar em algum reino vizinho, procurem pelas cidades costeiras, praias, ilhas... Achem os meus filhos.

— Faremos isso, irmã.— Aegon afirma, segurando a mão dela afim de transmitir segurança, ele sabia o quão abalada ela estava.

Daeron acena com a cabeça para a irmã, também abalado pela ausência do seu ômega, preocupado com a saúde e bem-estar dele, perguntando-se se ele conseguiria aguentar tanto tempo com esse sentimento de agonia apertando o seu peito.

Aemond percebe a inquietação de Daeron e toca o ombro do mesmo, dizendo que ia ficar tudo bem, embora ele também estivesse irritado com tudo que estava acontecendo.

...

Na vasta sala adornada com tapeçarias que contavam a história de Driftmark, Daemon estava de pé diante de uma grande mesa pedra. Sua mente, embora fisicamente presente naquela reunião crucial, cumprindo seus deveres como rei consorte durante o momento de fragilidade da gravidez de Rhaenyra, ele é tocado por uma premonição indistinta de infortúnio.

Raro • Lucemond Onde histórias criam vida. Descubra agora