-Ok, vamos fazer isso hoje, mas não perto deles- aponto para os nossos amigos e ele acena confirmando.
Voltamos para o lugar onde estávamos, Apollo ficou atrás de mim, depositou os braços nos meus ombros, me puxando para ficar com o corpo contra o seu, Apollo coloca o queixo no cimo da minha cabeça- que ódio que eu tenho esses garotos- minhas mãos ficam sobre os seus braços.
Não tá calor aí também?
Pego o meu celular, entrando no insta para postar uma das fotos que tirei no story, mas antes com a câmara aberta vejo nós dois tão colados. isso é assustador e reconfortante ao mesmo tempo. ele está concentrado em algo na nossa frente.
Tiro uma foto rápida, ele está com uma cara emburrada como sempre e eu a fazer uma careta. guarde a fotografia e poste a outra.
Minutos depois do show começa, Matuê entra no palco e todos vibram à nossa volta. Eu não conheço muitas músicas, então fiquei mais quieta, balançando de um lado para o outro.
-Dá pra para?-Apollo fala no meu ouvido
-Porque?- ele nem precisa responder porque sinto a sua ereção na minha bunda. que negócio grande - sabe. Eu acho que se você quer tanto me pegar poderia ter falado em vez de fingir ser meu namorado. - falo provocando e a sua resposta é apenas me pressionar mais contra ele.
Estamos quase no fim do show quando começa "anos luz". Eu posso não acompanhar muito o Matuê, mas eu canto com vontade essa.
Apollo me pega pela cintura e me gira para ficar de frente para si, vai até o meu ouvido e diz:
-Eles tiveram desde o início do show olhando para nós, eles devem ter desconfiado. Então eu dedico essa pra você.
Ele se afasta e começa a cantar olhando no fundo dos meus olhos - eu nunca vi ele assim tão de perto com tanta gente ao nosso redor e com os corpos tão colados.
E quando a gente cai na cama
O bagulho esquenta quente na frigideira
Quando eu bato o olho nela
Não paro de imaginar besteira (Eu só penso besteira)
Sinceramente o problema é ela
Porque essa bunda é brincadeira
Quem ela pensa que está esfregando
Essa porra em mim a noite inteira
A puta da mão dele que antes estava na minha cintura agora tá quase na minha bunda, quando a mão começa a descer arregalo os olhos gesticulando com a boca um nem te atrevas o donzelo apenas sorri e continua.
Dropando o doce em mim a noite inteira
Fumando um beckzinho a noite inteira
Tô com ela em um foguete de bobeira
E enlouquecendo mesmo que eu não quero
-tu fumou mesmo e foram aqueles fortes -digo no seu ouvido.
A música terminou a um tempinho, mas por algum motivo não consigo tirar os olhos deles, parece que o tempo parou e tudo o que estava em nossa volta anteriormente tinha sumido. Até ouvir a voz de Sofia.
-Oi casal! - eu volto a realidade me desprendendo um pouco dele- Olha eu tava pensando e amanhã vai ter uma festa em minha casa e vocês estão convidadíssimos e podem levar os seus amigos. Acho que ainda tenho o teu insta Aurora depois te mando tudo certíssimo.
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O verão em que fui feliz
RomanceOito adolescentes. Uma casa. sem responsáveis. Oque pode dar errado?