preciso pedir desculpas

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Rio on

Quando sai pela porta correndo na esperança de encontrá-lo pelo caminho.

Depois do que o Sergipe falo, me deixou um pouco pensativo mais me decidi se quero que tudo volte ao normal preciso mostrar a verdade pros dois.

Corri por um caminho pequeno que tinha ali, até eu chegar numa praça ali perto.

Começei a procurar por todo canto pelo Paraná, quando estava quase desistindo da minha busca, chego num lugar da praça que era silencioso.

Naquele lugar mostrava uma visão linda de um laguinho ali.

Olhei pra uns dos bancos que tinha ali, e vi o Paraná de cabeça baixa.

Cheguei perto dele devagar pra não assusta-lo, me sentei na outra ponta do banco, quando me sentei ele levantou a cabeça pra me ver.

-o que você quer aqui- falou esfregando a mão no olho pra enxugar e voltou a olhar pro chão.

-vim falar uma coisa- falei.

-eu não quero falar com você agora daí.."funga"..eu quero ficar sozinho entendeu- falou suspirando.

-eu sei que você não quer nem olhar na minha cara agora, só quero falar com você- falei.

Ele ficou em silêncio com a cara ainda virada.

-bom já que você não quer falar, pois eu só quero que você me escute- falei olhando pro lago na minha frente- eu não fui sincero com você e com o sampa ultimamente, sinceramente não fui sincero comigo mesmo esses dias,ando mentindo demais, traindo demais e enganando demais....- dei uma pausa pra suspirar antes de começar-....mais acho, não eu tenho certeza, que só fiz isso com você...porque eu não fui homem o suficiente pra encarar um problema que eu mesmo tinha que resolver por amor não por egoismo.

-e como quer que eu me sinta rio, você deixou eu e o sampa envergonhados traio a nossa confiança que tinhamos em você, como pensa que isso foi só covardia- Paraná virou o rosto pra me olhar sério, seu rosto estava um pouco vermelho.

-sim eu fui um grande covarde ao ponto de magoar as pessoas que mais me ajudaram na vida...- olhei pra ele- eu fiz você mudar de vida num dia pro outra, fiz você ser o que não é, você é o Paraná não o são Paulo, eu sinto muito ter te magoado, por ter transformado você em minha fantasia pessoal.

Seu rosto começou a ficar meio surpreso e segurei a mão dele.

-me desculpa Paraná eu não queria ver você sofrer por egoismo meu, se você puder me perdoar eu vou agradecer muito, mesmo se o sampa não me perdoar eu quero pelo menos o seu perdão, porfavor me perdoa- falei olhando sério pra ele- eu nunca mais vou fazer isso na vida, eu quero que tudo volte ao normal, eu quero o sampa de volta quero sua amizade de volta.

Ele me olhou com uma cara de surpresa e depois ficou pensativo por um grande tempo.

-olha rio....eu te perdou, no fundo do meu coração...mais eu quero que você prometa que vai falar de verdade com o sampa....falar tudo pra ele, toda a verdade todos os acontecimentos tudo- falou soltando a minha mão.

-eu vou falar com ele de verdade agora, eu só queria resolver as coisas com você...- parei um pouco minha frase e ergui minha mão pra ficar na frente dele-....amigos de novo...de verdade.

Ele olhou pra mim olhou pra minha mão depois olhou pra mim de novo com um meio sorriso.

-amigos- ele apertou minha mão.

Depois disso ficamos ali olhando o lago, ficamos ali quase a tarde inteira quando começou a anoitecer resolvemos ir embora.

Bom tudo resolvido com o Paraná agora é o sampa.

Rio off

~um tempo antes da conversa~

Sampa on

Eu não me aguentei ao ver aquela cena ao vivo e a cores na minha frente, o rio e o Paraná se beijando na frente de todo mundo.

Por impulso sai correndo dali o mais rapido que pude e o minas foi atrás de mim, mais não ligava pra mais nada, eu não deveria ter aceitado ir nessa festa hoje.

O minas falou que eu tava muito depressivo e disse pra eu relaxar precisava curtir um pouco e resolveu me levar pra essa festa dos estados.

Eu já não tava querendo ir, mais por tanta insistência acabei indo.

Mais me arrependi de vim, deveria ter seguido meus sentidos, deveria ter feito um drama pra não vim.

Agora to me sentido mais mau do que eu já tava, vendo aquela cena de novo me deixou com raiva e tristeza ao mesmo tempo.

Fiquei correndo por um bom tempo ali na rua até despistar o minas, entrei numa rua quase vazia, e me sentei ali na calçada e colei minha cabeça aos meus joelhos e fiquei ali por pouco tempo.

Estava me sentindo muito mal que nem percebi que tinha mais uma pessoa no meu lado.

-oi é você- falou o desconhecido.

Olhei pro lado e vi um homem com tanto familiar.

-desculpa moço mais acho que não te conheço- falei.

-não se lembra de mim, eu sou o pedreiro da obra da casa que você foi ver no outro dia- falou.

Olhei mais atento pra ver, era ele mesmo como as pessoas ficam diferentes quando tiram seu uniforme de trabalho né.

-ahh é você não me lembrei- falei.

-o que um moço tão bonito como você faz aqui sozinho na rua- falou.

-eu acabei de presenciar uma cena que não queria ter visto- falei olhando pro chão.

-entendo...será que hoje eu posso saber o nome do moço bonito- falou abrindo um sorriso.

Olhei pra ele e dei uma mini risada baixa.

-eu sou o são Paulo prazer- falei.

-uau então você é o famoso são Paulo um dos estados brasileiros, que legal, meu nome é Alan muito prazer- falou pegando minha mão e beijando-a como um gesto de cavalheirismo.

Comecei a rir, eu acho que achei um Goiás dois, nossa faz dias que não riu assim, até que os gados são legais.

-não precisava desse gesto era só falar seu nome- falei.

-mais assim como eu poderia mostrar meu respeito por um moço bonito, quer ir dar uma passeada comigo se não for muito incomodo- falou se levantando e me estendendo a mão.

Nossa nunca fui tratado assim com um gesto tão delicado.

-claro- falei estendendo minha mão pra pegar a dele.

Depois disso ficamos passeando por um bom tempo, conversamos contei um pouco do que tinha acontecido agora pouco, ele me entendeu e me levou pra casa.

-olha Alan obrigado pelo passeio de hoje, eu tava precisando- falei indo pra frente da porta de casa.

-denada se precisar relaxar um pouco que nem hoje eu estou a sua disposição- falou dando um sorriso simpático.

Não sei o que deu em mim mais quando ele terminou de falar e sai da porta fui pra perto dele, e dei um beijo na bochecha dele.

-obrigado até amanhã- falei saindo e indo pra dentro de casa.

-a-ate amanhã- ele falou ficando vermelho enquanto colocava a mão na bochecha beijada agora pouco.

Tudo tava até indo bem.

~num lugar perto dali

Estava uma pessoa que não queria ver aquela cena vindo do sampa.

-mais que porra é essa- Rio de janeiro falou quase gritando.

~~continua~~

Tchau gente até o próximo capítulo👋.     

(NÃO) dá pra explicarOnde histórias criam vida. Descubra agora