The Rao's Chosen - SUPERCORP

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Kara Zor-El |Point of view

Estou a uma semana na casa de fazenda da Sra. Luthor, ela me trata super bem e eu estou pensativa a maior parte do tempo.

- Kara? – Lilian me chamou.

- Sim.

- Você quer conversar? – ela perguntou. – Minha filha não lhe deu escolha, mas a Lena é assim quando protege alguém que gosta.

Eu a olhei séria e ela sorriu.

- Acho que você devia conversar com ela, se não quer falar comigo. – a mais velha disse. – Lena me liga todo dia pra saber o que você está fazendo.

- Vou procurá-la. 

- Claro que vai. – Lilian disse e me deu um beijo na cabeça.

Voltei par o meu quarto e o sol brilhou mais forte, senti minhas células absorverem a radiação solar e tomei minha decisão.

Eu vou conversar com a Lena.

Abri um portal para o trailer dela e ele estava vazio, fechei as cortinas da frente e observei tudo. 

Ela é bem organizada e metódica, vi uma prateleira de livros e ao lado da cama tinha um com um marca paginas, curiosa o peguei e li o título.

Orgulho e Preconceito.

Me sentei no sofá e comecei a ler, tentei não usar a supervelocidade, mas o livro era bom fiquei absorta na história que nem vi que não estava mais sozinha.

- Você lê rápido. – Lena disse e eu rasguei o livro no meio.

- Rao, me perdoe! – falei com medo. – E-Eu vou comprar um novo pra você.

- Kara se acalme. – ela disse rindo. – Eu já li esse livro umas três vezes e ele não é o meu favorito.

Coloquei o livro partido em dois ao lado e olhei pra morena.

- O que te trás aqui? – Lena me perguntou.

- Vim conversar com você. 

- Claro, o que quer? – ela disse e se sentou ao meu lado.

- Conversar.

Lena riu e me olhou com esses olhos verdes que me perturbam desde a primeira vez que os vi.

- Por que me ofereceu suas terras?

- Por que é tão relutante em aceitar? – ela rebateu.

- No meu planeta quando você oferece uma pulseira é o equivalente a um pedido de casamento. – eu falei. – E então nós dividimos nossas posses e nos tornamos um só.

- Por isso disse que não era pra acontecer assim. – Lena falou.

- Também, mas isso não é algo que eu me sinta a vontade pra falar. – disse séria. – Pelo menos não ainda.

- Lhe ofereci minhas terras porque eu me importo com o seu bem estar. – ela falou. – Mas eu não sei dizer ainda o porque me importo.

Eu sorri, pois ouvi seu coração acelerar.

- Certo, precisamos conversar. – falei séria. – Eu vi suas terras e elas estão cheias de mato.

Lena gargalhou e eu corei.

- Bom eu tenho algumas pedras preciosas e eu queria que você vendesse. – falei. – Assim eu vou investir minhas riquezas nas suas terras.

- Kara, eu não acho justo. – Lena argumentou.

- É pegar ou largar Lutessa. – falei firme.

Ela arqueou a sobrancelha e eu segurei seu olhar.

- Eu pego. – ela disse. – E onde vai vender essas pedras preciosas?