20| De amantes à inimigos

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   Eu odeio ter que fazer provas

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   Eu odeio ter que fazer provas.

  Odeio estudar para as provas.

Ninguém gosta, devo admitir, mas o pior de tudo é ter prova de cálculo em Jornalismo.

  Enfim, outra coisa que eu odeio, o cálculo, não o meu curso.

  Principalmente porque agora eu estou preso nessa merda de biblioteca da faculdade olhando os livros que o professor passou, dizendo que ajudava a aprender todas as fórmulas.

  Sinceramente, só se ajudar ele, que é formado e pós graduado nessa merda, porque a um mero mortal estudante de Jornalismo não ajuda em porra nenhuma.

   Afundei um pouco mais na cadeira, quase querendo que o chão me engolisse junto com ela e me teletransportasse direto para uma realidade onde eu já me formei e sou a porra de um astro do hóquei.

  Mas infelizmente a minha cadeira com certeza não teve esse poder de me teletransportar para o futuro.

  Passei as mãos nos meus olhos, já sentindo que eles estavam cansados de tanto ler, peguei meu celular para ver que horas eram, e estava perto de ser 19:49, ou seja, eu só tinha mais 1 hora de 11 minutos para estudar mais ainda, mas eu acho que meu cérebro não está nem mais aceitando informação.

  Acho não, tenho certeza!

  Deixei meu celular de lado, e voltei a me concentrar no livro e nos exercícios que o professor tinha passado dizendo que eram bons para estudar porque na prova iria ter alguns parecidos com aqueles que estão nessa lista.

  Eu dispersei a minha atenção do papel quando meu cérebro lembrou da barrinha que eu tinha na minha mochila, eu me abaixei e comecei a procurar por dentro da minha mochila, onde estava ela, até que finalmente achei a barrinha, e fiquei bem feliz por ter alguma coisa que me distraia nem que seja por alguns minutos desse castigo.

  Abri a barrinha e tirei um pedaço, mas como se eu fosse quase que convocado, voltei a minha atenção para a porta da biblioteca, e no mesmo segundo, eu vi quando uma pessoa que eu conhecia muito bem passou de um lado para o outro.

  Madison passou quase correndo.

  Franzi meu cenho, porque além de tudo, ela ainda tinha em suas mãos uma caixa, e pendurando em seu ombro estava uma bolsa grande preta, parecida até com aquelas que eu uso para carregar meus equipamentos de hóquei, e isso com certeza é um alerta vermelho para mim.

  Olhei para trás, onde consegui perceber que o bibliotecário estava com toda a sua atenção voltada para o computador em sua frente, mas a maneira como ele quase sua frio, eu imagino que não seja por um bom motivo que ele está tão preocupado com o que passa em sua tela, me levantei caminhando, passei por onde ele estava, como quem estava indo buscar um livro na seção de história medieval, e quando eu peguei um livro qualquer e passei de volta pela mesa dele, eu consegui enxergar o motivo do seu grande desespero.

Fazendo - Irmãos De'Lucca 3Onde histórias criam vida. Descubra agora