21| Sem Desistência!

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   Eu queria matar alguém

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   Eu queria matar alguém.

Ou o próprio Hanzel.

O que porra passou pela cabeça dele para que ele achasse que eu iria explodir um prédio ou pior, pessoas.

Respirei fundo mais uma vez, eu juro que se eu tivesse um boneco para socar nesse momento, eu iria.

Quando eu passei pela porta de casa, Ollie estava no sofá, ela me olhou, sorrindo, mas assim que viu o meu rosto, ela fechou seu sorriso devagar.

— Aconteceu alguma coisa? — Ela perguntou, preocupada.

Ollie caminhou na minha direção, mas eu só balancei a cabeça.

— Aconteceu muita coisa — Resmunguei em direção ao meu quarto — Se Hanzel ligar, diga que eu estou indisponível.

— Indisponível? — Perguntou confusa — O que isso quer dizer?

— Que se ele aparecer em minha frente, eu vou... — Eu não terminei aquela frase.

Mas ela me encarou, sabendo que o final da resposta não era nada de bom, deixei ela para trás, indo para o meu quarto, fechei a porta com o meu pé, deixando que a caixa que eu carrego comigo caísse em cima da cama.

Meu coração estava batendo mais rápido do que o normal.

Eu queria surtar.

Como que para ele, eu sou louca a ponto de matar pessoas?

Eu nem ao menos me senti tão mal com ele ter acabado com o meu plano, porque no final, eu sempre tenho um plano B, mas perceber que Hanzel me via como uma maluca, doeu, doeu perceber que para ele, eu sou sedenta por vingança ao ponto de não me importar com mais nada.

Mas isso não é verdade, e ele nem ao menos imagina que o que mais estava pesando na balança para mim, era que todos os meus passos tinham que ser tão bem pensados para que ele não sofresse, para que nada de ruim pudesse acarretar em sua carreira.

E mesmo assim, eu sou a porra de uma louca em seus olhos.

Uma assassina, alguém que poderia ser parecida com os monstros que fizeram o que fizeram com Loren.

— Madi? — A voz de Ollie me chama do outro lado da porta, e no segundo seguinte, ela está entrando — O que está acontecendo?

Eu me sento na cama, e deixo que a caixa caia no chão, de qualquer forma, ela já está desarmada, não iria liberar nenhum tipo de gás nesse momento.

— Eu realmente não estou entendendo nada disso — Ela parou, seus olhos me observam com cuidado — Tudo bem, você não quer falar, entendo, qualquer coisa, eu estou no meu quarto.

Antes que ela fosse embora, eu me vi falando:

— O quão doida você acha que eu estou com a minha vingança? — Ela parou no meio do caminho, e devagar se virou — Acha que eu explodiria alguém?

Fazendo - Irmãos De'Lucca 3Onde histórias criam vida. Descubra agora