Epílogo |

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  Eu poderia fingir que não vi, mas poxa, ele é tão lindo

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Eu poderia fingir que não vi, mas poxa, ele é tão lindo.

  O pequeno golden me encarou com seus olhos pidões e fofos, eu não consegui resistir, ele parece tão solitário nessa loja, ele é o único que sobrou, sozinho e dentro dessa vitrine de vidro, sem mais ninguém.

  Eu sou contra comprar cachorro, acho mais legal adotar, mas poxa, ele está me encarando, como um cachorrinho solitário, e ele é um filhote.

  E assim, eu posso levar ele, eu lembro que nos planos de Hanzel, nós iríamos ter um cachorro para saber se poderíamos ser pais de uma criança, tipo um pré teste da maternidade.

  Eu entrei na loja, e quando eu pedi para fazer carinho, ele veio correndo na minha direção, todo feliz e abanando o pequeno rabinho para mim, eu fiz carinho, ele pulou em mim, lambendo meu rosto, ele latiu todo felizinho comigo.

  Como eu poderia deixar ele aqui? Eu não posso.

— Acho que você foi a primeira que ele deixou fazer carinho — Disse o vendedor chocado.

  Ele piscou algumas vezes e eu voltei a minha atenção ao cachorro novamente.

— Você é tão fofo.

  O vendedor encarou a cena.

— Ele não foi vendido porque nunca deixou ninguém encostar nele, sempre muito arredio e pronto para morder qualquer um que sequer parecesse chegar perto dele — Ele disse, como se fosse um pensamento que ele acabou falando em voz alta.

  Eu só balancei a cabeça e continuei brincando com o pequeno Golden.

— Você combina com Paçoca — Eu disse em português e ele latiu, depois me lambeu — Certo, paçoca então, é bom que combina com Oreo.

  Digo me lembrando da gatinha preta que o meu irmão tem, Mattia adotou ela, quando a filhotinha pulou na casa de Giulia, e os cachorros dela tentaram a matar, desde desse dia ela é de Mattia.

— Eu vou comprar — Digo encarando o vendedor, ele concorda.

  O rapaz se afasta, me deixando sozinha com o cachorro. eu pego ele em meu colo, ele se alinha colocando a sua cabeça em meu braço, ficando muito comportado e deitadinho em meu colo.

  Ele parecia até mesmo um bebê.

— É paçoca, você realmente deveria ser meu — Beijei a cabeça dele — O Hanzel vai adorar você.

  O cachorrinho choramingou, e eu aceitei isso como um sim, eu caminhei para dentro da parte que compra ração e outras coisas, porque eu iria comprar várias coisas para ele.

  Como diz minha mãe, vou deixar meu rim aqui.

  E sim, eu realmente deixei quando vi o preço total de tudo, mas agradeço, porque eu posso pagar, mesmo que tenha deixado uma pequena fortuna ali naquela loja.

Fazendo - Irmãos De'Lucca 3Onde histórias criam vida. Descubra agora