Capítulo 10

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P.o.v
Victor Montenegro

Milão - Itália

Doutor: Victor, me acompanhe por favor - me chama até a sala dele. Se passou mais uma semana e a situação do meu avô pirou em nível extremo, ele não tem mais chances de viver! -

- O que aconteceu? - pergunto entrando na sala dele -

Doutor: Lembra que eu te falei que seu avô não tinha mais chances? - concordei - a situação dele se agravou a um nível onde nunca vimos igual, e infelizmente, os rins dele pararam de funcionar e ele teve um AVC. Sinto muito Victor, mas o seu avô morreu - as lágrimas já estavam nos meus olhos apenas esperando para serem liberadas. - eu cheguei a falar com ele e ele me disse, que tudo o que era dela, tá em sua responsabilidade. A casa, a fortuna, os bens materiais e não materiais... - e as lágrimas descem -

- Tudo bem

Doutor: Eu sinto muito, fizemos até o impossível pelo seu avô

- Eu sei doutor, você é amigo da família, confiamos em você! - ele concorda -

Doutor: Aqui está a transferência para levar o corpo para o Brasil - ele fala me dando o papel e a caneta. Assino e limpo meu rosto - você já pode ir, contar para sua família e amanhã mesmo ele estará no Brasil

- Obrigado por tudo doutor

Doutor: Não precisa - assenti e sai do hospital. Assim que cheguei no hotel, peguei minhas coisas já comprei a passagem e fui direto pro aeroporto -

São Paulo - Brasil

Chegando no Brasil, pedi para um dos capangas do meu pai trazer o meu carro. Vieram dois, um no meu carro, e o outro em outro. Eles deixam meu carro comigo, porém eu pedi pra não avisarem que eu cheguei, pois precisava ver a Helena primeiro.

Sai do aeroporto e fui direto pro colégio dela, e sim eu cheguei a tempo dela sair. Assim que cheguei lá, liguei pra ela e pedi pra ela me encontrar no mesmo lugar de sempre. Dito e feito, deu o horário dela sair e ela chegou.

Helena: Victor!! - ela me abraça forte - que saudades!

- Oi Helena - a aperto - você não tem noção do quanto eu precisava do seu abraço agora

Helena: Por você ter voltado agora, imagino que...

- É, ele morreu

Helena: Eu sinto muito meu bem, saiba que eu tô aqui pra você hm?

- Obrigado - a olho ainda abraçado com ela - você contou pra Renata?

Helena: Não, eu preferi deixar você contar, por vocês serem da mesma família - concordei - você quer ir pra minha casa contar pros meus pais primeiro ou quer que eu vá com você na sua?

- Vamos na sua primeiro, eu quero você comigo quando for pra contar pra minha família - ela concorda - mas antes, me dá um beijo?! Tô com saudades - ela sorri e me dá um beijo rápido -

Helena: Vamos la - entramos no carro e fomos pra casa dela. Lá, os pais dela ficaram super felizes em me ver, mas o Miguel não gostou de me ver abraçado com ela - Miguel para de pegar no pé dele pelo menos hoje?! Ele não tá bem

𝑶 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒅𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒊𝒓𝒎𝒂̃𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora