03.

275 16 8
                                    

Oh minha gata morada dos meus sonhos, todo dia se eu pudesse eu ia estar com você.

Isabella Neves


Cheguei em casa e a amora pulou em mim, fiz carinho em sua pequena cabeça e ela saiu de perto de mim.

Enquanto fui no quarto me jogar na cama, a Golden veio correndo até mim com uma coleira na sua boca, já saquei.

Fui no banheiro e passei uma água no rosto, olhei no meu pulso o relógio que marcava 15:28.

Coloquei a coleira na amora que pulou de felicidade me fazendo rir, saímos do apartamento e descemos com o elevador.

Dei oi pro porteiro e peguei na coleira. Enquanto andávamos até a pracinha mais próxima, eu olhava ao redor, as ruas não estavam tão cheias por ser 3 horas da tarde ainda, mas tinha muitos carros.

Chegamos na pracinha e eu soltei a amora onde tinha um cantinho para cachorros, me apoiei na grade vendo ela brincar, senti alguém se apoiar ao meu lado e vi um cachorrinho de porte pequeno e marrom claro entrando no espaço de cachorros, ele se aproximou de amora e começaram a brincar, me fazendo dar uma risada.

- O Jokic se enturma rápido, né? - a voz com um sotaque espanhol do meu lado me assustou, fazendo o dono da voz rir.

- Não sabia que você tinha um cachorro. - falei para o Calleri, que observava o Jokic e a Amora brincando.

- Deste que voltei pro Brasil, era meio que sozinho, não tinha ninguém pra conversar, depois de uns anos resolvi comprar o Jokic, que fez uma alegria inacreditável na minha vida.

- Que fofo - falo.

- E você? Por que tem um cachorro - ele faz quase a mesma pergunta que a minha.

- Meu sonho sempre foi ter uma cachorrinha, até que 1 semana antes do meu aniversário, fui no shopping junto do Luciano e da Lorena, passamos do lado de um pet shop e eu vi a Amora, ela ainda era bebê, tinha praticamente acabado de nascer, eu fiquei encantada com ela mas não a peguei. No dia do meu aniversário o Luciano e a Lorena chegaram lá em casa com ela, nunca chorei tanto. - falo.

- Qué tierno - ele fala com um sorriso bobo olhando pra mim, me fazendo sorrir

(Tradução: que fofo)

Ficamos conversando por mais tempo, até os cachorros virem correndo até a gente.

- Que tal irmos tomar um helato? - ele diz fazendo a mesma coisa que eu, colocando a coleira.

(Tradução: sorvete)

- Eu aceito - falo dando um sorriso sem mostrar os dentes enquanto terminava de colocar a coleira na Golden.

- Vem, tem uma sorveteria que sempre vou por aqui - ele fala colocando o Jokic no chão, e começando a andar, faço o mesmo indo atrás dele, já a Amora só foi pois viu seu amiguinho indo também.

Chegamos em uma sorveteria bem bonitinha Jonathan me orientou a deixar a Amora aonde o Jokic estava, que era um lugar cheio de brinquedos e pessoas para olhar os cachorros ao lado da sorveteria, eu fiz isso.

- Você tem alergia a alguma coisa? - Jonathan perguntou.

- Só a camarão - falo e ele da um sorriso.

- Me espera naquela mesa - ele aponta pra uma mesa no fundo da sorveteria, mais reservada. - Você vai provar o melhor sorvete da sua vida.

Dou um sorriso e vou para onde ele falou para mim ir. Em menos de 5 minutos, Jonathan apareceu com 2 sorvetes, me dando um e se sentando ao meu lado.

- e de que? - pergunto.

- camarão - ele fala e eu arregalo os olhos - nem existe boba, só prova - ele fala rindo.

Dou risada e coloco a colherzinha na minha boca, me fazendo sentir uma explosão de sabor gostosa na minha boca, parecia chocomenta mais nutella, e chocolate belga, que negócio bom.

- Hummmmm, que negócio bom - falo comendo mais vendo o Calleri abrir um sorriso enquanto come.

Começamos a conversar sobre sorvete, até Jonathan falar:

- Você come igual criança - ele pega um guardanapo e começa a passar nos cantos da minha boca, fazendo ele se aproximar e nossos joelhos se colarem, senti um choque interno, parecia que ele não terminava de passar o guardanapo em minha boca e seu perfume começou a invadir minhas narinas.

Quando ele retirou o guardanapo da minha boca e olhou pra mim, nossos olhares se conectaram, fazendo eu viajar sobre aqueles olhos castanhos.

- Não pareço mais criança que você - falo desviando o olhar pra pegar um guardanapo, limpado o canto da boca do Jonathan, que era uma boca facilmente beijavel.

Ele me olhava com atenção, não tinha mais nada em nossas mãos, não sei como e mão dele foi parar na minha coxa em automático, me fazendo arrepiar com o toque.

Terminei de limpar e coloquei o guardanapo ao lado o outro, Jonathan continuava me olhando, dei um beijo perto de onde tinha acabado de limpar, que era no canto da sua boca.

- Vou pagar minha parte e vou embora ok? - falo me levantando e jogando os guardanapos no lixo.

- Já paguei, Bella

- Oque? Obrigada, mas não fala mais comigo - falo e ele da risada, se levantando também.

Fomos para fora e pegamos nossos cachorros.

- Mora aonde? - falo enquanto andávamos.

- Alí - ele aponta pra um prédio, que era o meu.

- Mentira! Eu moro lá - falo e ele sorri, continuamos a andar e conversar.

Entramos no prédio sem parar de bater papo, ele morava no andar de cima do meu, que era os apartamentos maiores, que só tinha uns 3 eu acho.

Ele me deixou na porta da minha casa e foi para sua.

Que tarde meus amigos.

________________

O mundo não gira, ele capota😛

𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐒Ã𝐎 𝐏𝐀𝐔𝐋𝐈𝐍𝐎𝐒, Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora