Há um balanço abandonado em frente a casa.
Ainda consigo me ver com medo de cair, até que sinto um impulso e balaço de um lado para outro…
Agora consigo sentar sobre o balanço sozinha, pegando impulso com os pés, sinto o vento gelado sobre as pernas.
Não há mais balanço, pra falar a verdade, há anos que não sento ao menos no banco da praça.
Às vezes, sinto falta de ter alguém para parar o balanço.
A vida me empurra para lá e para cá, não consigo fixar meus pés ao chão.