Rhaella cresceu e se tornou uma jovem tão impetuosa quanto o pai, deixando aflorar uma personalidade difícil e conquistadora.
Quando os dragões dançarem a princesa se verá em um dilema que a colocará entre o dever e o amor por seu primo Aemond.
Um...
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Essa fanfic pode conter gatilhos emocionais como violência, sexo violento, violência verbal, física e traição.
Continuação de O Príncipe Rebelde, não é necessário que já tenha lido a fanfic anterior, mas seria aconselhável para um bom entendimento.
IMPORTANTE: Nesta fanfic teremos alguns ajustes de datas e idades desconsiderando a fanfic anterior, para que dessa forma não cause nenhum desconforto a quem ler. Levando em consideração a faixa etária, no início desta história Rhaella terá 16, seus irmãos 14, Aemond 15, Aegon 16 e Heleana 13.
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Rhaella sentia-se exausta, sua cabeça doía assim como seus dedos. Havia perdido grande parte da manhã tecendo aquele trabalho inútil e ainda por cima tinha discutido com sua prima. Ao contrário da Septã, Heleana sabia que ela não iria ter com Aegon e sim era Aemond o alvo de sua atenção. Estava irritada e caminhou rapidamente para fora do castelo sem que ninguém ousasse lhe parar, todos sabiam que se aproximar da princesa quando ela parecia tão zangada era como brincar com fogo, literalmente.
Antes que alguém pudesse sequer questionar, ela se aproximou e aterrorizou o jovem cavalariço para que lhe selasse um cavalo.
— Me desculpe milady, mas não tenho permissão. – Sussurrou o rapaz assustado.
— Eu por acaso lhe perguntei algo? Eu ordeno e você obedece! – Retrucou ela furiosa.
— Mas princesa...
— Me dá isso aqui!
Ainda mais irritada que antes a jovem princesa tomou das mãos do cavalariço as rédeas com violência do garanhão que ele terminava de selar para um cavaleiro qualquer e rapidamente, com a agilidade que poucas pessoas poderiam se gabar, ela montou sem se importar que pudesse ter mostrado demais e saiu em disparada rumo ao fosso dos dragões.
O cavalariço já estava acostumado aos rompantes da jovem princesa e sem demora mandou um recado a Lady Lys, mãe de Rhaella, avisando-a da mais recente fuga da filha.
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Os primeiros fios brancos começavam a surgir no topo da cabeça de Lys, misturando-se aos negros outrora límpidos como ébano. Seus quadris tinham ganhado um pouco de gordura, seu rosto algumas rugas, mas sua beleza ainda era intocada.
Ela ainda sentia-se deslocada naquele castelo, mesmo com tantos anos, três filhos e um marido Targaryen, ainda era como se fosse aquela criança assustada no dorso de Caraxes. Por vezes se perguntava se por acaso tivesse negado às investidas de Daemon sua vida seria miserável ou se teria conseguido melhorar por contra própria, mas acabava concluindo que provavelmente teria sorte se tivesse acabado na Rua da Seda, o provável é que teria morrido da febre de inverno da estação passada ou do tifo que assolou grande parte dos pobres e levou metade deles ao encontro do Estranho.
