CAPÍTULO 1 - Um upgrade é bom, mas uma dose de bom senso é melhor ainda

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Olá semideuses (e bruxos também!) Bem, eu tive essa ideia há um bom tempo, e mexi muito nela, mas acho que finalmente cheguei em um ponto que me agradasse. Bem, como todo mundo nesse aplicativo, não sou escritora, e sim, talvez demore um pouquinho para sair os capítulos, mas prometo que não vão se arrepender! Tem muita coisa acontecendo aqui, e vocês não perdem por esperar! Já vão deixando uma estrela, e estou louquinha para ver as teorias de vocês. Já aviso que não vou aparecer muito entre os capítulos, para não atrapalhar a experiência de vocês. Bem, de qualquer forma, fiquem com o resultado e boa leitura 😉

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Era tarde demais. A linha havia sido cruzada, o limite ultrapassado. As palavras ecoavam em meus ouvidos: “Perseu Jackson, você está expulso.” A quinta escola em menos de três anos. Que recorde glorioso, hein?

Mas vamos ser sinceros, a culpa era de quem? Minha? De um universo que parecia ter me amaldiçoado com um imã para o caos? Aposto que foi a segunda opção. Afinal, quem em sã consciência expulsaria um garoto tão inocente como eu?

Injusto? Muito injusto! Eu era um anjo, um ser puro e luminoso... Bom, quase um anjo. Ok, ok, talvez um anjo com alguns problemas de controle de... digamos... tudo ao meu redor. Mas quem nunca se meteu em encrencas, né?

Cheguei em casa pronto para enfrentar a fúria da minha mãe. Mas, para minha surpresa, fui recebido por um abraço caloroso e um sorriso triste. Minha mãe, com seus olhos que pareciam mudar de cor como e seus cabelos castanhos com fios brancos (que a deixavam ainda mais linda, juro!), era a definição de anjo na Terra.

Nem uma palavra de reprovação. Nem um sermão chato. Apenas compreensão e amor incondicional. É por isso que eu a amo tanto. Ela é meu porto seguro, meu farol em meio à tempestade de problemas que parece me seguir aonde quer que eu vá.

Agora, vamos falar do meu padrasto, Gabe. Ele era o oposto da minha mãe em tudo, desde o cheiro (uma mistura nauseante de cerveja barata, cigarro e sabe-se lá mais o que) até a personalidade (um ogro mal-humorado com um sofá como melhor amigo).

Sério, o cheiro era insuportável. Quase tanto quanto ele. Gabe era desprezível. Ele tratava minha mãe como lixo, como se ela fosse um objeto sem valor. E ela aguentava. Quem dera eu tivesse sua paciência. Mas, por enquanto, tudo o que eu podia fazer era observar com raiva e impotência.

Para piorar a situação, Gabe tinha aquilo que ele chamava de “acordo de homem”, ou seja, “me dá grana ou te quebro a cara”. Um “acordo” justo e amoroso, não acha? Claro que não! E o pior é que ele não usava o dinheiro para nada útil, para variar. No geral, torrava tudo em jogos de azar, bebidas e cigarro, enquanto minha mãe ralava para colocar comida na mesa.

No dia 18 de agosto foi o meu décimo segundo aniversário. Como sempre, foi algo simples. Bolo azul, eu e minha sozinhos a noite toda. Tudo bem, a gente tava sem grana mesmo. Mas o que me deixou intrigado foi a conversa que tive com a minha mãe depois.

Do nada, ela solta a bomba: “Vamos nos mudar!”. Na hora, pensei em algo tipo mudar pro outro lado da cidade, tipo ir pro Brooklyn (quem sabe, né?). Mas aí ela me disse que a gente ia se mudar... pra Londres! Londres, cara! Demais! Só que... peraí... Como a gente ia pagar por aquilo tudo?

Minha mãe só me disse que era um lugar incrível e que eu ia amar a escola de lá. Ela estava meio estranha, mas naquela época eu era meio bobo e nem reparei muito. O que eu mais me importava era que a gente ia ter uma nova vida em Londres! E o melhor de tudo: a gente ia de navio!

Sei que a viagem de barco é bem mais demorada que de avião, mas a cara de Gabe quando ele viu a gente arrastando as malas pro navio foi impagável! E eu, que sempre adorei o mar, estava me sentindo um rei.

Um Bruxo de Nova York (What If Percy Jackson X Harry Potter)Onde histórias criam vida. Descubra agora