Capítulo Três: Aquele Momento Em Que As Coisas Ficam Confusas

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Notas da Autora:

Olá, olá, olá! Finalmente trouxe o capítulo tão esperado por vocês, rs.

Peço desculpas pela demora, mas a vida adulta é um caos e às vezes passo por algumas coisas que me impedem de escrever. Mas aqui estamos e temos 10 mil e 400 palavras para alegrar vocês, se assim for possível.

Espero que gostem e boa leitura!

Se você quer uma cena específica, aproveite esse espaço e faça seu pedido. Ones estão abertas!

Não esqueçam das estrelas e comentários. Isso me faz voltar mais rápido, viu?

Me sigam no Twitter (@itsponard) e aqui para mais informações e loucuras da minha cabeça.

Carol e Adriana estavam na praça de alimentação do shopping local dividindo alguns doces enquanto criavam energia para voltar a andar. Era a primeira vez desde a volta de Carol que tinham um tempo a sós.

- Mas então... - Adriana puxou conversa com uma minhoca cítrica entre os dedos. - O que você tinha pra me dizer mesmo? Parecia algo que estava te deixando muito preocupada.

Carol suspirou, a feição feliz tomando lugar ao cansaço.

- Me ligaram hoje mais cedo enquanto eu trabalhava. - A morena comentou, sem ânimo algum. - Não consegui dormir, tava muito desperta, então fui adiantar umas coisas. E então me ligaram.

- Quem te ligou? - Adriana se curvou levemente para ela. - Não vai me dizer que foi o seu ex.

- Quê? Não! Não, não foi ele. - Carol fez uma careta. Clark era um ser de dar nojo. - Você precisa superar ele, tá? Mas, na verdade, foi um ex-companheiro de laboratório meu.

A veterinária voltou a se encostar na cadeira, os olhos ainda desconfiados. Não gostava da ideia de Clark, tampouco Inglaterra. Era um assunto muito sensível para eles desde tudo o que Carol chegou a contar.

- E o que anda tirando a sua paz então?

Carol deu de ombros, sem saber exatamente o que dizer. Havia ensaiado o assunto mais cedo, após a ligação, mas as palavras pareciam ter sumido de sua mente. Não que fosse importante, pois não era, mas queria seguir em frente e infelizmente ainda existiam algumas terceiras pernas para lhe atormentar o juízo.

- Me querem de volta ao laboratório. Aquela praga falou pra mim que sem a minha presença tudo anda fora do lugar.

Adriana sorriu, orgulhosa, fazendo uma leve careta quando o fini tocou a própria língua. Carol sorriu, revirando os olhos. Era impossível de ficar triste na presença da amiga mais fofoqueira que conhecia.

- Pois deixe que se matem por lá. Você era uma aprendiz nas mãos deles, aqui você é professora. Repito, professora! Pro-fes-so-ra!

- Você acha que eu disse que quero voltar? - Carol indagou, fingindo ofensa. - Eu sou fofinha assim mas não sou burra. Mandei ele ir pra casa do caralho e desliguei.

- Mas daquele jeito docinho, né? Educado. - Adriana arqueou a sobrancelha. - Tipo: desculpe, vossa senhoria, mas desejo que você vá para onde o sol não bate. Passar bem!

- Foi assim mesmo...

Elas suspiraram em conjunto, pensativas, mas Adriana ainda tinha muito para dizer.

Aquele Momento do Depois • NarolOnde histórias criam vida. Descubra agora