capítulo 2

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Diferente das outras crianças, eu nasci no orfanato, minha mãe era uma freira que fugiu do monasteiro budista para poder dar a Luz, e me deixou aos cuidados das moças do orfanato

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Diferente das outras crianças, eu nasci no orfanato, minha mãe era uma freira que fugiu do monasteiro budista para poder dar a Luz, e me deixou aos cuidados das moças do orfanato. Depois de alguns anos, eu conheci Kakucho, mas eu era a mais nova dentre as crianças, e Kakucho cuidou de mim.

Mais alguns dias, e conhecemos Izana. Ele cuidou de mim como um verdadeiro irmão mais velho, e me fez sentir amada, enquanto Kakucho me fazia sentir protegida.

Assim que Terano me deixou na entrada de Yokohoma, uma terrível chuva despencou sobre a cidade, e eu fiquei em baixo de uma cobertura, pegando meu telefone disquei o seu número, e em seguida ele atendeu.

— preciso de você…Irmão! — murmurei com a voz de choro — estou na entrada de Yokohoma…

A ligação caiu em seguida.

Izana e a tenjiku era a única gangue que recusou qualquer acordo com a toman, mesmo sendo eu que estava propondo, e ficamos dez anos sem nos falar. — Abracei meu corpo e fechei os meus olhos, eu não ia chorar…não ate ver ele, não até estar em seus braços e desabar igual eu fazia quando éramos crianças.

Eu precisava dele.

Dez minutos depois, um carro preto, parou aonde eu estava. Do motorista, Kakucho saiu e abriu a porta para que Izana saísse.

— Minha princesa — ele murmurou com dor, assim que me viu molhada com respingos da chuva.

— meu irmão. — Sussurrei lançando-me em seus braços com força.

Izana me abraçou de volta, passando seus braços ao redor do meu corpo e me trazendo conforto, mesmo assim eu não conseguia chorar…. Por fim, olhei para Kakucho que se aproximou, tão elegante com aquele terno preto, ele me olhou com preocupação, e eu me joguei em seus braços.

Mas foi quando ele me abraçou de volta que eu comecei a chorar.

— Kaku…— sussurrei dentre as lágrimas

Os braços de Kakucho me  envolviam e ele me fazia carinhos,  dando conforto e segurança, Kakucho estava lá para mim, não importava o que acontecesse, ele me protegeria

— Eu estou aqui minha princesa— Disse Kakucho.

Afundei meu rosto em seu peito, dando um grito silencioso de dor, eu realmente desabei sobre seu toque, chorando tudo o que eu não havia chorado por dez anos.

— Por favor, deixe de chorar, você está me matando aqui— Disse Kakucho

Izana até o momento estava em silêncio, mas eu estava cansada, tão cansada que as lágrimas pararam sozinhas. Passei meus braços ao redor do pescoço de Kakucho, me concentrando em sua respiração.

— eu quero morrer….— sussurrei com a voz rouca

Kakucho olhou para mim com tristeza nos olhos, ele não entendeu o que eu queria dizer com isso, minha  voz estava tão rouca e eu estava tão cansada..

— Eu não te permitirei... — Disse Kakucho, ele era tão protetor e carinhoso comigo,ele não pensaria duas vezes antes de dar a vida por mim — Nunca...

— O que aconteceu? — Izana disse por fim — quem a deixou assim?

— Eu fui traída…— murmurei sem forças — ele me traiu com uma secretária recém contratada….— Eu sentia as lágrimas voltando — depois de dez anos juntos…ele me traiu dessa forma tão podre…

— Eu... Eu vou matar ele. — Disse Kakucho, ele estava muito nervoso com essa situação, o homem que ela passou 10 anos junto, que  teve tantas experiências, agora o mesmo homem estava a traindo com uma das colegas de trabalho.

Kakucho sentia uma raiva incontrolável se formando dentro dele.

—  não se eu o fizer primeiro — O Rei olhou para o estado de sua irmã — Vamos levar Alina pra mansão,depois vamos ver tudo isso com calma.

Kakucho aceitou o plano sem pensar duas vezes, ele sabia muito bem o que o traidor merecia como punição depois de ter traído uma garota tão doce e gentil quanto a Alina.

Ele se sentia muito triste por ela, ela estava sofrendo, ele poderia ver isso nos olhos dela.

— Como pode alguém ser tão cru...— Disse Kakucho com um tom de raiva e pena.

Antes que ele terminasse de falar, sentiu o corpo da garota amolecer sobre seus braços. Ela havia desmaiado

Toda aquela emoção deve ter sido muita para ela. Ele pegou Alina nos braços, acolhendo a garota.

— Vamos para casa meu bem— Disse Kakucho

Amor e Nobreza - Kakucho HittoOnde histórias criam vida. Descubra agora